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Atenção. Doença difícil, difícil de manejo, difícil bater o martelo que é ela mesmo, com clínica nem sempre tão clara, pois envolve, além dos sangramentos, que podem ser bem variados, também o declínio cognitivo, clínica de AITs ou de demência em boa parte dos casos, e até mesmo leucoencefalopatia simulando quadros inflamatórios.
Difícil manejo, principalmente quando há indicação de antiagregar ou anticoagular por outras causas…
Enfim, é bom sempre revisar os conceitos e o que há de atual na sua terapia. Abaixo, critérios diagnósticos atuais e tratamentos relatados em papers recentes.
Para o tratamento, nunca esquecer: evitar antiagregantes ou anticoagulantes, controlar a pressão arterial, se possível evitar uso de estatinas, e em casos mais raros (encefalopatia ou leucoencefalopatia aguda), considerar imunossupressão.
Ou seja, você não pode dar nada na maior parte dos casos, apenas sentar ou ajoelhar, e rezar…
Critérios de Boston para o diagnóstico de Hemorragia Cerebral relacionada a AAC. <<< PDF aqui.
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Greenberg et al. Amyloid Angiopathy–Related Vascular Cognitive Impairment. Stroke 2004.