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se quiser ver (ops…) ouvir mais… <- AQUI
Alicia Keys and John Mayer – If I ain’t got you and Gravity
Bruno Mars and Anderson Paak – Fly as Me
Billie Eilish – Birds of a Feather
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Um estudo que comparou a infusão da droga hipoglicemiante glibenclamida, em sua forma endovenosa, em pacientes com AVCi agudo da artéria cerebral média, com área grande de edema de 80 a 300ml foi realizado em 143 centros, em 21 países, muito difícil de ser feito (seleção dos pacientes, infusão da droga, material e bombas de infusão diferentes, muito complexo…), e ainda por cima pegou a época da pandemia COVID-19, que reduziu a taxa de recrutamento de pacientes, tendo sido interrompido pelo patrocinador por “motivos operacionais”.
Resultado? Foi negativo, resultados similares em desfechos, nos grupos ativo e controle de tratamento. Uma pena, pois trata-se de droga promissora, dados os resultados animadores do estudo fase 2 GAMES-RP… Vamos ver se aparecem mais RCT pela frente.
LINKS
IV glyburide for the prevention of brain edema. From Kimberly Lab
Arrumando coisas no escritório hoje, achei estes materiais incríveis, publicados pela LBE – Liga Brasileira de Epilepsia, nas coisas que recebo no consultório, e resolvi postar aqui para vocês, dada a extrema importância da Epilepsia na nossa prática neurológica, sendo uma doença extremamente prevalente – cerca de 2 a 3% da população no mundo, e em sua grande maioria controlável com as terapias atuais.
Trata-se de duas publicações da LBE com suas versões digitais, de acesso livre e online! Basta clicar na imagem!
Muito bom, para consultas durante a assistência aos nossos pacientes com Epilepsia!
Para os que querem se atualizar na prevenção de demências, pergunta constante no ambiente ambulatorial, essas leituras são bem importantes!!!! Várias famílias perguntam: “O que posso tomar, o que posso fazer para reduzir o risco, me prevenir?” Respondendo: Cuide destes fatores de risco, e você poderá prevenir em cerca de 50-55% a chance de desenvolver demência no futuro. Tem remédios para tomar? Tem sim. Mas não são “vitaminas”… São os remédios contra colesterol, pressão alta, diabetes, cuidar de perda auditiva, exercício físico… etc….
Leituras
Um artigo publicado pela comissão de demência e publicada na LANCET – difundida para o mundo inteiro este ano, no mês de julho de 2024. Abaixo, postei também dados brasileiros publicados pelo grupo técnico de especialistas do MS brasileiro.
Para ver as imagens em maior resolução, cliquem no PDF ou em cima da figura… Ainda não aprendi aqui como postar direto no post em alta resolução… Forgive me!
Dementia risk 2024 – Arquivo em PDF
Dados brasileiros (abaixo): Fração atribuível na população (FAP) para os diferentes fatores de risco relacionados às demências, nas regiões ricas (Sul e Sudeste) e pobres (Norte, Nordeste e Centro-Oeste) do Brasil. Fonte: Relatório Nacional sobre Demências 2024, Ministério da Saúde.
LINKS
Livingston et al. Dementia prevention, intervention, and care: 2024 report of theLancet standing Commission. Lancet 2024.
Relatório Nacional sobre Demências – Brasil. Ministério da Saúde, 2024.
Atualmente existem duas correntes dentro da Neurologia do Comportamento, que pregam duas diferentes ideias sobre como definir a Doença de Alzheimer (DA): uma que entende que a presença de biomarcadores já pode definir biologicamente esta doença, e outra que advoga a necessidade da presença de sintomas, de uma clínica esperada da doença, para defini-la. O International Working Group (IWG), formado por especialistas de vários países, incluindo dois brasileiros (Profs. Paulo Caramelli e Ricardo Nitrini), e mais uma penca de outros importantes nomes da subespecialidade (Bruno Dubois, Nicolas Villain, Howard Feldman, Giovanni Frisoni, etc…), publicaram recentemente um artigo que vem se contrapor ao grupo da Alzheimer Association, defensor do critério mais amplo (que inclui o biológico sem os sintomas).
O IWG propõe a DA como entidade clínica que pressupõe a presença de biomarcadores, mas com manifestação clínica, e denomina o indivíduo cognitivamente normal, mas portador de positividade em biomarcadores, como “assintomático em risco de doença de Alzheimer”; e aos pacientes com mutações genéticas autossômicas dominantes, “pacientes com Doença de Alzheimer pressintomática”.
A proposição do IWG contrapõe-se à definição de DA pré-clínica, advogada pela Alzheimer Association, e alerta para a possibilidade de testagem rotineira de pacientes sem déficit ou qualquer sintomatologia cognitiva, apenas com positividade para depósitos amilóide ou achados compatíveis com DA no LCR. vir a ser fator estressor aos indivíduos, diante da ampliação deste diagnóstico.
LINK
Inscrições abertas para o Programa de Fellowship em Neurologia Vascular da UNIFESP/EPM para o ano de 2025.
PERÍODO PARA INSCRIÇÕES: De 06/11/24 a 06/12/2022.
INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES: LINK DIRETO AQUI – Site Pós-Graduação EPM/UNIFESP
O programa de sub-especialização em AVC para neurologistas é considerado um dos mais completos do país, incluindo formação em Neurologia Vascular, Neurointensivismo, Doppler e Duplex Transcraniano, além de experiência e participação em linhas de pesquisas em AVC, incluindo trials clínicos nacionais e internacionais em andamento, na instituição.
Vários estudos já publicados na Cardiologia, e agora começam a vir algumas evidências sobre o uso da colchicina também em prevenção secundária na Neurovascular. Esta semana, na Lancet, foi publicada uma metanálise com dados sobre prevenção em AVCi e eventos ateroscleróticos, com o artigo de acesso aberto.
E mais: Estudo clínico grande, em etapa de inicialização em vários centros brasileiros, testando este promissor tratamento.
Será?
Falam que nós somos encanadores, que não tem o que aprender, que é fácil demais, que é somente dar AAS e clopidogrel, ou mandar abrir o vaso nas primeiras horas, que é baba, moleza…
Mas na hora do pega-pra-capar… A dura verdade é que ficam nos ligando ou mandando mensagens desesperadas, pra dar opinião, na verdade… Pra tirar o colega dos apuros da hora crítica, aquela em que você e só você deve tomar a decisão, naqueles próximos minutos.
Em homenagem a esta sub da Neurologia, a mais emocionante, a mais ágil, mais urgente, mais gratificante, a quer teve mais evolução de tratamentos nas últimas duas décadas, a que tem certamente… O maior corpo de evidências científicas, graças aos inúmeros ensaios clínicos realizados, listamos aqui os artigos must-read de todo interessado nessa bela subespecialidade:::::
Divirtam-se!
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Plus >>> Arquivo com figuras do capítulo Anatomy do Tatu. AQUI.
NINDS Study Group. Tissue Plasminogen Activator for Acute Ischemic Stroke. NEJM 1995.
Hacke et al. Thrombolysis with Alteplase 3 to 4.5 Hours after Acute Ischemic Stroke. NEJM 2008
Adams et al. Prevention of a First Stroke by Transfusions in Children with Sickle Cell Anemia and Abnormal Results on Transcranial Doppler Ultrasonography. NEJM 1998.
Kasner S. Clinical interpretation and use of stroke scales. Lancet Neurology 2006.
Hand et al. Distinguishing between stroke and mimic at bedside. Stroke 2006.
SPARCL Invertigators. High-Dose Atorvastatin after Stroke or Transient Ischemic Attack. NEJM 2006.
Wang et al. Clopidogrel with Aspirin in Acute Minor Stroke or Transient Ischemic Attack. NEJM 2013.
Martins et al. Thrombectomy for Stroke in the Public Health Care System of Brazil. NEJM 2020
Site sobre anatomia e síndromes vasculares: www.louis-stroke.com
…
E por fim, tem que ler estes COM CERTEZA… Guidelines da AHA/ASA (americano) – AQUI
Guidelines da ESO (europeus) – AQUI
Guidelines da ESC (Cardio-Europa) – AQUI
O artigo foi dica super-master do nosso colega neurologista Dr. Paulo Caramelli (UFMG), um artigo publicado no LA Times, dessa semana, que comenta o plano em curso (já em construção (!!!!), de ampliar os critérios de Doença de Alzheimer para incluir assintomáticos com biomarcadores… Babaaaaaaadoooooo!!!!!!
E nossa música da semana – uma banda bem legal que curto bastante, Driver Era, com “Fade” – trocadilho básico para não perder meu costume ;)))))))))))))))))
Cuidem-se… !!!!
LINKS
Perguntinha de colega neuro em um dos grupos… Aí vai…
LINKS
Ferreira et al. MDS Evidence-Based review of treatments for essential tremor. Mov Disorders 2019.
Welton et al. Essenctial tremor. Nature Reviews 2021.
Ghanekar & Zesiewicz. Practical Neurology 2023.