Atenção. Doença difícil, difícil de manejo, difícil bater o martelo que é ela mesmo, clínica nem sempre tão clara, pois envolve, além dos sangramentos, que podem ser bem variados, também o declínio cognitivo, clínica de AITs ou de demência em boa parte dos casos, e até mesmo leucoencefalopatia simulando quadros inflamatórios.
Difícil manejo, principalmente quando há indicação de antiagregar ou anticoagular por outras causas… Enfim, é bom sempre revisar os conceitos e o que há de atual na sua terapia. Com a contribuição da Dra. Danyelle Sadala, que revisou o tema e nos apresentou hoje na reunião semanal do grupo, a seguir os pontos principais deste tema.
Para o tratamento, nunca esquecer: evitar antiagregantes ou anticoagulantes, controlar a pressão arterial, se possível evitar uso de estatinas, e em casos mais raros (encefalopatia ou leucoencefalopatia aguda), considerar imunossupressão.
Ou seja, você não pode dar nada na maior parte dos casos, apenas sentar ou ajoelhar, e rezar…
Critérios de Boston para o diagnóstico de Hemorragia Cerebral relacionada a AAC. <<< PDF aqui.
LINKS
Greenberg et al. Amyloid Angiopathy–Related Vascular Cognitive Impairment. Stroke 2004.
Essa doença é hereditaria? Ha episodio de desmaio?