Por Leticia Duarte ** e Maramelia Miranda
tags: PHASES, escore PHASES, ruptura de aneurisma incidental, aneurisma cerebral, aneurismas não-rotos.
Mais um escore.
Para os adeptos, boa! Eu, por exemplo, adoro.
Para quem não é muito fã de escores e escalas, péssima notícia! Muita gente torce o nariz pra estas escalinhas.
Se quiser, use, se não quiser, não dê bola. O fato é que, inegavelmente, o escore PHASES veio pra “balançar” a literatura dos aneurismas não-rotos.
Pode nos ajudar no processo decisório, é mais um número que temos para mostrar aos pacientes e familiares, ou, pelo contrário!!!! Pode ser que não surta nenhum efeito na cabeça ansiosa dos pacientes que tem descobertos os aneurismas incidentais.
Sabemos hoje desta verdadeira epidemia de angiotomos e angiorressonâncias com achados de aneurismas silenciosos, quetinhos, calados, lá na deles… Que de repente afloram para atormentar o sono de seus donos.
Cada vez mais tem importância alguma forma de predizer o risco de ruptura destes aneurismas.
Com este mote, os autores publicaram em Janeiro deste ano a proposta do escore PHASES, que usa variáveis sabidamente relacionadas ao risco de ruptura, observados nos maiores estudos prospectivos em aneurismas cerebrais. A seguir, clique na figura para vê-la ampliada (ainda não aprendi como fazer tabelas aqui 🙂 ).
Esse score pode auxiliar, mas temos que ter isso com muito bom senso crítico!
Um aneurisma de 1 mm da ACI de um japonês jovem tem menos risco de sangrar que um aneurisma de 6mm da ACM?