Importante estudo americano, realizado em 3 importantes centros dos EUA – na Johns Hopkins, Stanford e Duke, liderado pelo Dr. Calabrese, um dos expoentes neuroimunologistas atualmente.
Embora pequeno, é um estudo randomizado e controlado, envolvendo pacientes com EM, e foi publicado no finalzinho do ano de 2015 na Neurology. Avaliou 40 pacientes portadores da doença, comparando a dose de 800 vs 10.400 UI de colecalciferol (D3) como suplementação ao esquema de tratamento da EM.
Importante do estudo: mesmo com poucos dados, os autores resolveram publicar os resultados do follow-up de 6 meses, para divulgar que esta dose é plenamente segura, e mais, provocou efeitos imunomoduladores in vivo nos pacientes que usaram a dose maior. Sendo um seguimento pequeno, não houve diferenças em relação ao desfecho de número de surtos, que ocorreu em um caso em cada subgrupo avaliado.
É um passo importante para, primeiro, reconhecer que esta reposição é realmente benéfica – do ponto de vista imunológico, aos pacientes; segundo, importante para retirar o estigma que ainda existe – do medo de se aumentar as doses de reposição diárias para níveis de 5000 ou 10.000 UI ao dia.
Com este estudo, o respaldo é muito maior para o uso de doses como esta…
Vitamina D: Reponha em EM, sem medo.
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OLA DRA! ME CHAMO RICARDO. AQUI NO BRASIL JA FAZEM TRATAMENTO COM DOSES DE VIT.D BEM MAIORES DO QUE A DO PRESENTE ESTUDO, E SEM USO DAS MEDICAÇÕES CONVENCIONAIS. ESTOU ESTUDANDO O TEMA E ACOMPANHO ALGUNS PACIENTES QUE FAZEM ESSE TIPO DE OPÇÃO, E VEJO BOA EVOLUÇÃO CLINICA APARENTE. OS ESTUDOS SAO MUITO IMPORTANTES, MAS ACHO QUE NÃO DEVEM DETERMINAR SUA PRATICA CLINICA EM 100%. PARA MIM QUANDO O BENEFICIO ESTA AOS OLHOS A MEDICINA DISPENSA EVIDENCIAS. SE COLOCARMOS OS ESTUDOS À FRENTE DE TODA E QUALQUER TOMADA DE DECISÃO CLINICA ESTAREMOS ASSIM AO MEU VER COLOCANDO O PACIENTE EM SEGUNDO PLANO.