Convulsões e Epilepsia: Entenda qual é a diferença!

Por Maramélia Miranda ** (atualizado em Junho de 2018).

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O que é epilepsia e convulsão? Existe cura? Qual a diferença entre ataque epiléptico e epilepsia?

Convulsões, ou crises convulsivas, acontecem frequentemente na prática clínica. Dados americanos estimam a ocorrência de crises convulsivas em cerca de 5% da população. É uma condição muito frequente, em todas as idades, especialmente em crianças nos primeiros anos de vida. A convulsão acontece por causa de uma falha na condução elétrica no cérebro, levando à maior atividade elétrica em algum ponto suscetível deste, o que provoca os sintomas da crise convulsiva (abalos musculares, perda da consciência, salivação, e em alguns casos perda esfincteriana – diurese e evacuação espontânea durante as crises).

Tipos de convulsões

O tipo mais comum e conhecido de convulsões é a crise convulsiva generalizada, onde o indivíduo desmaia, e começa a ter abalos generalizados, sem nenhuma consciência, geralmente revirando os olhos e com hipersalivação acompanhando o quadro. Este tipo de crise, tecnicamente chamado de crise convulsiva generalizada-tônico-clônica, é o caso mais urgente e grave que pode acontecer no manejo das convulsões, uma vez que deve ser prontamente atendido, para evitar lesões cerebrais futuras. Existem entretanto, outros tipos de crises convulsivas, como as crises de ausência – onde o indivíduo apenas perde a consciência e fica com o olhar parado por segundos, voltando ao normal em seguida; as crises parciais complexas, como explica o próprio nome, são mais heterogêneas, e podem dar sintomas mais diferentes, como movimentos da boca, virada da cabeça, mistura de vários movimentos estranhos, sempre com alguma perda da consciência, mas sem desmaio completo, como ocorre nas crises generalizadas. Por fim existem ainda as crises parciais simples, onde o indivíduo acometido apresenta apenas sintomas focais sem nenhuma perda da consciência, como estar num momento conversando e de repente ter um abalo involuntário no braço e perna, incontrolável, ritmado, sabendo descrever tudo o que aconteceu depois disso.

Diagnóstico clínico

Ao levar o parente ou familiar que teve convulsão para ser avaliado pelo médico / neurologista, é muito importante a presença de alguém que testemunhou a crise convulsiva, uma vez que a maioria destas convulsões são generalizadas ou parciais complexas, e o próprio paciente não saberá, portanto, descrever com detalhes tudo o que aconteceu durante o evento. Este detalhamento é importante para o neurologista tentar descobrir a origem ou localização provável da crise, além de tentar classificar esta crise para decidir corretamente a medicação mais apropriada. A classificação das convulsões, além de importante para determinar o melhor medicamento, serve também para tentar estabelecer alguma relação com possíveis causas do problema.

Causas de Epilepsia e Convulsões

A epilepsia ocorre principalmente em crianças, mas pode afetar todas as idades. As causas mais frequentes no adulto são: traumatismo craniano, acidentes vasculares cerebrais (AVC), tumores, malformações vasculares, doenças metabólicas, doenças infecciosas cerebrais ou doenças cardíacas. Na criança, as causas mais comuns são fatores ou doenças genéticas, problemas de oxigenação cerebral ocorridos durante a gestação ou parto, malformações cerebrais, infecções / meningites, e por último as tão conhecidas convulsões febris (decorrentes de febre alta em crianças menores).

Exames complementares

Geralmente o neurologista ou neuropediatra, além de uma boa e detalhada história do acontecimento, ouvindo atentamente o paciente, família e testemunhas da(s) crise(s), costumam solicitar outros exames, como laboratório (exames de sangue ou urina) e eletroencefalograma em todos os casos. Em alguns casos específicos, uma tomografia do crânio e/ou ressonância também são necessários. Este conhecimento de que nem sempre é preciso fazer uma tomografia ou ressonância é fundamental, sobretudo para as famílias de crianças com crises ou adultos com histórico de epilepsia. Nestas últimas situações, uma vez que se classifique a crise ocorrida como, por exemplo, uma convulsão febril numa criança menor, ou um jovem com epilepsia mioclônica co crise convulsiva, não é preciso fazer exames de imagem, sendo estes absolutamente desnecessários!

Convulsão ou Epilepsia? 

Nós neurologistas ouvimos muito este questionamento; e sua explicação é relativamente simples: uma pessoa pode ter uma ou duas convulsões pontuais durante sua vida toda; neste caso, dizemos que o paciente teve crises, convulsão, mas não tem epilepsia.

Por outro lado, o diagnóstico de epilepsia é dado geralmente quando um mesmo indivíduo apresenta duas ou mais convulsões. Nestes casos, caracterizando corretamente a repetição das crises, o seu tipo, e possível causa destas crises convulsivas, denomina-se que o indivíduo tem o diagnóstico de Epilepsia.

O que fazer para ajudar alguém durante uma convulsão?

Primeiro: não se desesperar. Depois, seguir o passo a passo:

  1. A testemunha, amigo ou familiar deve colocar a pessoa deitada, de preferência no chão, com algum apoio na cabeça (roupa ou almofada) e com a cabeça virada de lado (para evitar engasgos com saliva ou vômitos);
  2. Outra pessoa deve imediatamente chamar ajuda por telefone (SAMU, ambulância ou transporte);
  3. Nada de tentar puxar a língua do paciente ou enfiar dedos na boca: no momento da crise, a força e rigidez do paciente pode machucar os dedos de quem tenta fazer isso!
  4. Esperar e tentar arejar o ambiente, pois em geral as crises duram poucos minutos. Se a crise demorar mais do que o habitual, transportar o paciente em ambulância e levar imediatamente ao hospital.

contar tempo de crise

Tratamento

Atualmente há uma gama bastante variada de medicamentos que são muito efetivos para controlar as crises convulsivas e epilepsia. O mais importante é ter o conhecimento que a epilepsia pode e deve sempre ser adequadamente tratada, para proteger o indivíduo de ter futuros ataques, o que pode ser fatal se isso ocorrer enquanto dirigindo, atravessando uma rua movimentada, manejando máquinas ou subindo escadas.

Aqui vai um outro recado: convulsão não mata pelo simples fato da crise em si, mas quando esta crise ocorre num local e situação em que possa acontecer um acidente, por causa da perda da consciência ocorrida durante a crise.

Cirurgias

Este tratamento é reservado para casos onde se detecta alguma lesão ou problema anatômico levando às crises, ou em casos de epilepsia de difícil controle, para tentar ajudar o tratamento com remédios.

Dicas valiosas…

… Para quem teve ou tem convulsões / epilepsia:

Independentemente se você ou algum parente seu toma ou não medicamentos contra convulsões, estas pessoas devem ter em mente que são mais sensíveis, mais suscetíveis às alterações elétricas cerebrais, por isso, a seguir, situações que devem ser evitadas:::

..:
1 – evitar situações de infecções prolongadas ou febre; sempre que tiver alguma infecção ou febre, já iniciar seu tratamento;
2 – evitar períodos de jejum prolongado ou pular refeições (procurar sempre fazer refeições intervaladas com pelo menos 3-4 horas);
3 – evitar privação de sono (passar uma noite acordado, trabalho ou lazer por horas e horas sem períodos de descanso);
4 – evitar o uso excessivo de álcool;
5 – evitar ambientes com estímulos luminosos extremos e repetitivos (por exemplo, entrar numa balada, boate ou casa noturna, e ficar na pista de dança olhando diretamente para aquelas luzes piscantes, o tempo todo!!!)

Martin Pacha 1

6 – Por último, o mais importante: se tiver epilepsia, procure não esquecer de tomar o medicamento anticonvulsivo. Esta é a principal causa de repetição ou recorrência de crises em pacientes epilépticos.

Todas as situações acima podem ser precipitantes de crises convulsivas, em quem tem maior sensibilidade.

 

 

** Dra. Maramélia Miranda é neurologista com formação pela UNIFESP-EPM, editora do blog iNeuro.com.br.

993 thoughts on “Convulsões e Epilepsia: Entenda qual é a diferença!”

  1. Bom dia!

    Minha esposa teve 2 crises nos últimos dois meses, dormindo. Todos os exames não deram nada, o Neurologista deu a ela Carbamazepina 200mg, passamos com outra médica que receitou fenobarbital 100mg. Gostaria de saber se realmente é o remédio mais seguro? Se podemos confiar? Enfim, a médica também disse que em caso de gravides esse remédio seria o mais indicado e que o tratamento levaria no mínimo 5 anos. Tudo isso procede????
    Obrigado.

  2. Meu filho tem 11 anos, sua crises convulsivas começaram aos 8 anos. No começo, entrei em panico, todos os exames foram realizados, inclusive tomografia computadorizada e todo ano faz exames e os resultados são sempre os mesmos:_ negativos. Ele toma depakene duas vezes ao dia e suas crises acontecem a cada 8 meses ou a cada 1 ano, as convulsões sempre dá à noite e nunca tem febre. Estou desesperada, pois não sei mais o que fazer para ajudá_lo., meu filho fica extressado sempre que vai a escola e dá muito trabalho aos professores. Sua psiquiatra resolveu passar para ele tomar:_ Ritalina para acalmá_lo, mas sinceramente não estou com coragem de dar esta medicação ao meu filho. O que eu poderia fazer além para ajudá_lo?Por favor, socorro!!!

  3. Meu filho tem 11 anos, sua crises convulsivas começaram aos 8 anos. No começo, entrei em panico, todos os exames foram realizados, inclusive tomografia computadorizada e todo ano faz exames e os resultados são sempre os mesmos:_ negativos. Ele toma depakene duas vezes ao dia e suas crises acontecem a cada 8 meses ou a cada 1 ano, as convulsões sempre dá à noite e nunca tem febre. Estou desesperada, pois não sei mais o que fazer para ajudá_lo., meu filho fica extressado sempre que vai a escola e dá muito trabalho aos professores. Sua psiquiatra resolveu passar para ele tomar:_ Ritalina para alcamá_lo, mas sinceramente não estou com coragem de dar esta medicação ao meu filho. O que eu poderia fazer além para ajudá_lo?Por favor, socorro!!!

  4. PAMELA – a descricao que vc fala é o que ocorre mais frequentemente: a pessoa ter crises, uma epilepsia, e fazer todos os exames e não dar nada alterado. isso é bom por um lado, pois significa que não tem nenhuma lesão cerebral visivel. talvez apenas alterações eletricas dos neuronios, que não sao detectaveis. e mais – no caso do seu noivo, o EEG mostrou alterações, ou seja, ele tem sim, alterações eletricas… tem casos até que nem o EEG mostra alterações.

    se seu noivo teve varias crises convulsivas, ele tem sim, indicação de anticonvulsivantes. como o neuro de vcs fez, prescrevendo o remedio, para que ele fique protegido de novas crises.

    se ele se recusa a tomar o remedio, vc deve convence-lo do contrario. ele pode ter crise dirigindo, podendo ter acidentes, guiando automovel, podendo ter e causar algum acidente, atravessando uma rua, podendo ser atropelado, ou em coisas simples, como cozinhando, e se queimar gravemente…

    pode ter isso no trabalho, na frente de colegas, o que é constrangedor, socialmente falando. por isso tudo que se deve tratar, proteger com remedios, mesmo que nada apareça nos exames. se está em duvida, ouça outra opinião, mostre esta resposta a ele. para que ele aceite o tratamento.

    começar o uso de remedio nao mascara nada, apenas corta ou reduz significativamente que novas crises aconteçam, e ele poderá continuar investigando com outros exames, para tentar encontrar a causa do problema.

    um dado que vc descreveu me chamou atenção — teve varias das crises durante o sono. tem que ver com o neuro se não precisaria fazer o exame de polissonografia, para descartar apneia do sono ou algum transtorno do sono que tenha relação com o problema.

    abs boa sorte. insista com ele. o neuro de vcs tem razao…

  5. Meu noivo teve a primeira crise epilética recentemente aos 24 anos enquanto andava na rua. E no mesmo dia um novo episódio de crise porém durante o sono.
    Em pouco tempo, 4 meses, já se repetiram 9 ocorrências, sendo oito delas após pegar no sono.
    Ele foi a um neurologista que solicitou exames como tomografia, ressonância magnética, eletroencefalograma e exame de sangue.
    Nada foi encontrado que justificasse as crises.
    Mas no eletroencefalograma apareceram duas anormalidades.
    Ela receitou medicamentos anticonvulsivantes, os quais ele não quer tomar, pois alega que precisa saber a causa que gera as convulsões.
    Pois não quer esconder o sintoma.
    Gostaria de saber como proceder diante disso.
    Pois me preocupo muito, pois já são muitos episódios em pouco tempo.
    Não sei se tem ligação com as crises, mas ele joga futebol e a pouco tempo, antes da primeira crise ele sofreu um impacto na cabeça durante uma partida. E posteriormente descobriu até um desvio de septo nasal. Provavelmente ocasionado pelo impacto.
    Gostaria de saber como lidar com isso, se devo levá-los a emergência a cada crise.
    Pois tenho receio que ocorra algum problema cerebral durante as crises.

  6. giselle – vc não deve trocar nada. quem deve trocar a medicação é o neuro… 🙂 se ele teve mais de 2 crises, ele tem algum tipo de epilepsia. deve ser leve, pois fenobarbital controla, pelo menos parcialmente. porem, o gardenal é muito ruim, sobretudo para jovens em idade escolar, esta sonolencia pode ser dele. e tem drogas, anticonvulsivos bem melhores para seu filho, com certeza.

    converse com o neuro, discuta com ele outras opções de remedios, que não levem a sonolencia e problemas de aprendizado. vc não deve trocar o remedio, mas procurar um neuro e discutir suas angustias.

  7. lucas — se vc tomar o remedio é bastante alta a probabilidade de vc não ter crises de epilepsia, se o remedio escolhido for adequado para o seu tipo de crises.

    medicina e neurologia não são ciencias exatas. não é matematica. portanto, a estimativa é bastante boa, principalmente se for uma epilepsia benigna, ou seja, aquela que não é de dificil controle.

  8. Gostaria de saber se é 100% garantido que não terei crises tomando a medicação recomendada pelo médico.

  9. Olá, meu filho tem 16 anos, e de um ano e meio pra cá apresentou crises de convulsão, todas enquanto dormia, no total de quatro em um espaço de três meses cada uma.
    Porem na semana passada, ele estava voltando do colégio a noite, e segundo os amigos que estavam presentes, ele estava conversando, e de repente caiu desmaiado, mas se debatia, segundo relatos do motorista do ônibus que prestou socorro, o deixando no pronto socorro local .
    A medica que o examinou disse que ele não teve uma convulsão, e sim um simples desmaio; ela tirou o destro e constatou que estava alto demais pra a idade e condições físicas dele, enfim, os amigos que presenciaram disseram que ele se debateu e salivou.
    Ele faz uso do Fernobarbital 100 mg, mas tenho notado que tem deixado ele muito sonolento, ele estava fazendo um curso e tivemos muita dificuldade pq era de manhã e ele mal conseguia acordar, e quando chegava em casa dormia a tarde inteira, as vezes não acordava em tempo de ir ao colégio, pois ele estuda a noite; bom ele fez tomografia e não deu nada. o neuro descartou Epilepsia mas não deu um diagnostico definitivo; o fato é que agora ele teve uma convulsão acordado, o que me deixou aflita, pq agora nao sei mais o que fazer, tenho medo de deixa -lo sair sozinho, temos uma viagem marcada com a família para o litoral em dezembro; gostaria que você por gentileza dentro dos seus conhecimentos me esclarecesse essas duvidas. o que faço? devo trocar a medicação ? Desde já agradeço a atenção.

  10. oi sou ellem tenho 17 anos
    Tive uma crise aos 10 anos
    Outra aos 13
    E uma aos 16
    So na terceira fui ao medico e fasso tratamento neurologista
    Tomo TRILEPTAL
    Minha irma tambem deu crises e adela e diferent da minha ela nao se debate tanto durante a crise mas faz o mesmo tratamento com o mesmo remedio no passado ela fez o uso d outro remedio anticonvulcivo CARBAMAZEPINA

  11. Pir favor me ajude com uma grande dúvida que tenho.tive meu filho em 97 ele nasceu passado da hora nasceu totalmente roxo e ficou na uti14 dias aos 11 anos de idade ele teve crise convulsiva hohe ele toma remedio controlado e quase que diariamente ele tem ausência de memória que dura alguns segundos mas ele não se lembra de nada por favor pode ser falta de oxigenação no Cérebro por ter passado da hora de nascer me ajude siu uma mãe muito aflita em não saber de fato o que meu filho temQue Deus abençoe quem ne responder ess email

  12. A primeira, eu tinha uns 13 anos, me deu 2 crises, depois dos 20anos, parei de tomar remédio, e não repetiu, após 40 anos me deu uma crise, corro maratona vou poder correr e jogar tou com 55anos coração 100 por cento. Pode me responder!

  13. Olá,

    Tenho 20 anos, quando mais nova já tive vários desmaios, mas pensava que a justificativa fosse fome ou levantar rápido da cama. enfim, agora com 20 anos, já tive dois desmaios em festas, um deles cheguei a urinar, e no outro desmaiei e acordei várias vezes, em uns 15 minutos. Entre essas duas vezes, já fui em outras festas e não houve nada. O que é curioso é que nessas duas festas que desmaiei estava no meu período menstrual. Isso é comum?

  14. Ontem eu tive minha 7ª convulsão, a primeira que tive foi em 2006… fiz acompanhamento por um tempo, inclusive tomando anticonvulsivo, mas por conta própria parei e tive mais 4 convulsões depois disso, por sorte sempre estava acompanhada, só na de ontem eu estava sozinha em casa e ela foi diferente, porque não tive tontura que é o meu sinal de que uma convulsão pode estar por vir. Vou voltar ao médico e me cuidar… gostei bastante do que li aqui.

  15. cris – seu filho tem 19 anos e teve duas crises de convulsão. pode ser que ele tenha outras. mas não é possível garantir nada, além do que não cheguei a ver o caso todo, detalhes e exames.

  16. gilmara, vc deve voltar no neuro e contar isso, para ajustar o seu tratamento.

  17. flavia – não dá para responder sem saber detalhes destes desmaios. se são desmaios sem abalos, sem outros sintomas de convulsão, pdoe ser outra coisa; se são desmaios com movimentos dos olhos, salivação, ou olhos abertos, ou tonus aumentado, podem ser da convulsão… convém levar sua filha ao neuro ou clinico mais cedo do que em 3 meses.

  18. Boa noite. meu nome é flavia. tenho uma filha de 15 anos. Desde os 7, faz tratamento de crise convulsiva, e de uns 2 anos pra cá, ela tem tido desmaios várias vezes ao dia. isso faz parte da convulsão? Por favor, me ajuda, estou desesperada, pois dependo do sus para o tratamento; só passo ela a cada 3 meses, por favor, me ajude…

  19. Dr. Meu filho tem 19 anos nunca teve problemas convulsivos mas agora teve uma convulsão depois de seis meses teve outra ja marquei o neuro mas gostaria de saber se le corre algum risco de ter desenvolvido uma epilepsia

  20. bom dia. meu nome é gilmara, e tenho 18 anos, e tem mais de 3 anos q eu tenho convulsao; por mes eu tenho mais de 5. o q eu posso fazer para diminuir essas crises?? os remedios q eu tomo nem surtem efeitos sobre mim.

  21. minha filha teve 5 convulsoes em 5 anos , pelo que me lembro , pois presenciei todas, todas (ou quase todas)foram resultado de um extresse altissimo , e de pänico em alta dose , meu questionamento ‘e crise de estresse ou crise de panico desencadeiam para uma convuls”ao ou não .
    Caso, propicie preciso urgente tomar uma posição em que livre a minha filha de estresse ou panico.

  22. olá boa tarde ,

    Meu marido a um ano foi diagnosticado com epilepsia, teve apenas uma crise convulsiva e tem a ausência de memoria com frequência, gostaria de entender melhor o que é. Ele tomou vários remédios e teve alergias a quase todos atualmente toma o amata duas vezes ao dia e toma uma para dormir, pois tem sérios problemas com insônia e tem um esquecimento fora do normal. E o pior de tudo isso ele é operador de máquinas

  23. Olá tenho 23 anos , tive duas convulsões uma aos 14 e outra aos 15 , tomei remédio mais ou menos 4 anos e depois disso eu parei por conta própria , hj faz mais ou menos 4 anos que parei de tomar os remédios, queria saber se posso voltar a beber bebidas alcoolicas . Já faz quase 10 anos que não tenho mais convulsões .

  24. oi meu bebe com dois meses teve seis crises no mesmo dia o medico diagnosticou epilepsia ele começou a tomar gardenal;agora com quase seis meses ele esta perdendo o movimento dos braços e pernas e fica parecendo q esta ´paralisado levei ao medico ele falou que e normal por causa do medicamento achei estranho,,,gostaria de uma opiiao sobre meu filho póis nao aguento mais ve lo assim

  25. Meu nome é Moésio, tenho 58 anos e ha mais de trinta nos (30), tenho epilepsia e epilepsia a crises de ausência não sei o que fazer tomo dois tipos de remédio a CARBAMAZEPINA E LAMOTRIGINA três vezes ao dia , e tenho as duas crises o que faço, preciso de uma orientação, dizem que isso tem cura não acredito, não posso sair de minha casa sozinho.

  26. Bom dia meu filho tem 20 ele é autista e desde os 10 anos começou a fazer convulsões.ele faz uso das medicações Gardenal e Rivotril e mesmo assim faz 6 meses teve uma convulsão e agora outra estou muito preocupada.

  27. MARIA – sobre seu sobrinho de 16 anos, o melhor é conversar com o neuro, explicar que ele está muito sonado com os remedios, e tentar ver se vc consegue levar ele para um serviço de referencia em epilepsia. porque parece ser epilepsia de dificil controle, pois já está com varios remedios e as crises não param… boa sorte.

  28. Dr tenho uma filha com síndrome de moebius e apresentou as crise com dois meses de nascida, quero saber porque só da crise nela quando ta dormindo ?

  29. boa tarde meu sobrinho tem 16, e desde os 10 anos ele tem convulsoes quando esta dormindo; ele faz uso dos farmacos (hidantal 100 mg 2 x ao dia;trileptal 600mg 2 x ao dia e diamox tambem) mas ele tem crises quase todas as noites; essa semana ele teve 3 noites; teve 6 crises numa noite; so depois que dorme; sempre e depois dessas crises a fala dele muda; teve uma alteraçao na voz, o medico passou frisium de 20mg 2 x ao dia; sempre que ele toma, ele tem crises muito mais fortes, e fica dormindo direto, ai as crises aumentam, pq, como tem crises dormindo, ele tem crise toda hora.

  30. Bom dia. Dra.

    Por favor peço a sua orientação pois a cada dia tenho estado muito preocupada e apreensiva com as reações que venho sofrendo.
    Tive a primeira crise de epilepsia em Julho/2013 onde desmaiei dentro do ônibus e fiquei quase 40 minutos desacordada. Fui levada com urgência ao hospital fiz todos os exames, tomografia, ressonância e não deu nada. Passado dois meses tive outra crise dormindo e fiquei quatro horas desacordada, foi então que o médico constatou que tinha essa doença. Desse dia até hoje tenho tomado lamotrigina, 100ml duas vezes ao dia tenho feito eletro, mas não dá nada. Agora a minha maior preocupação nesses últimos dias é que as crises agora vem com uma vertigem, logo em seguida meu olho esquerdo começa a tremer incontroladamente e eu perco a memória, que tem sido a minha maior preocupação, não lembro mais do que iria fazer, não lembro de nome, de algum fato ou situação, começo a fazer uma coisa esqueço outra. Um exemplo: Preciso cozinhar feijão e sei disso, mas em vez de pegar o feijão eu pego o arroz e só depois percebo que fiz errado. Sou muito ansiosa, estou ficando desesperada, peço a sua ajuda Dra. Aguardo sua resposta.

  31. MEU FILHO TAMBEM TEM CONVULSAO DE DIFICIL CONTROLE NAO SEI MAIS OQUE FAZER

  32. Boa noite! Meu filho faz tratamento de cisto aracnídeos dês dos 10 anos hoje ele tem 13 anos no tratamento o médico passou fernobarbital ele toma 200 toda noite agora metade de um tegretol percebi que ele está tendo crises de ausência do nada ele fecha os olhos e por segundos vc fala com ele é ele não sabe oque aconteceu não sei oque fazer por favor me ajude

  33. Boa noite Dra. minha irmã é deficiente fisica e mental, médicos falam que ela tem uma sindrome , mas não temos ainda o diagnóstico. Quando criança teve convulsão e agora com 30 anos(26kg) estava com placas no corpo e inchaço na região da boca, o que suspeitaram de abscesso dentário. Tomou vernegam IM e após 40 mit apresentou uma crise convulsiva tônico-clonica. foi feito o hidantal e ficou internada durante uma semana, mudando o medicamento para depakene(2,5ml) para facilitar a alta. Fui orientada a tirar o depakene aos poucos , depois do término do antibiotico colocar uma vez ao dia por uma semana e depois suspender. Recentemente fomos em outro neurologista que orientou a continuar o depakene e aumentar a dose para 5ml 2x ao dia. Ficamos confusos , pois esse último disse que ela sempre vai apresentar convulsão. Isso procede? Ela ainda vai extrair o dente …O depakene nesse caso deve continuar?

  34. OLÁ DRª

    Minha mãe vai fazer dois anos que tem convulsão durante o sono, ela já fez três ressonância, um eletroencefalograma, uma tomografia e os demais exames do coração, sangue e etc, ou seja, já fez tudo e passou um tempo tomando depakote, porem nunca resolveu e ela vem sentindo com frenquencia eu não sei mais o que fazer, ando desesperado porque nenhum medico nunca identificou o problema dela. Qual sua sugestão? Ela tem sofrido muito com isso e ver ela assim me machuca de mais.

  35. Meu esposo tbm teve naum espumou muito mas roncava muito auto dessa ultima vez ele caiu da cama de lado ja acordei ele estava tremendo bem pouko o que seria ….ahh ele naum lembra de.nada antes e nem depois do acontecido e a língua fikou toda cortada alguem pode ajudae

  36. Olá! Tenho 31 anos. Na terça passada amanheci com intensa dor abdominal. A dor era enorme… Decidiram me levar a um hospital em outra cidade. No carro, sentado, comecei a passar mal, muito mal. Meus dois braços adormeceram e tive forte vontade de vomitar e/ou evacuar. Não consegui chegar ao hospital… Parei na casa de minha noiva. Assim que cheguei, intenso calafrio me fez me jogar na cama dela com frio extremo. Logo após o quê, não tive muita consciência do que acontecia. Relatos dela e dos seus pais foram que eu me debatia fortemente… A ponto de meu corpo saltar da cama. Não sei o tempo que fiquei assim. Tenho alguns flashs do momento… Lembro das pessoas no quarto. No hospital, mais tarde, diagnosticaram infecção urinária e amanhã farei ultra para checar possível pedra nos rins. Contudo ninguém no hospital se manifestou sobre minha crise, como se fosse natural à minha condição. Minha noiva disse que chorou de tão impressionada com meus espasmos. A doutora concorda com o diagnóstico ou me indica alguma investigação extra??
    Obrigado e parabéns pelo artigo!!

  37. Boa noite, num sábado tive uma discussão mto feia com meu filho de 20 anos, e fiquei a semana inteira deprimida, no sábado seguinte, bebi, três cervejas e um amigo me perguntou como eu estava com meu filho. falei o acontecido, daí comecei a chorar minutos depois, comecei a passar mal; meu amigo pensou que eu queria vomitar, mas comecei a me debater, revirar os olhos, espumar pelo nariz, não conseguia falar e desmaei, e fazia barulhos, como gritos mto fortes; fui no neuro, fiz vários exames e ficou comfirmado que tive uma convulsão e epilepsia. Ele falou que foi causado pelo problema emocional. Será certo? alguém pode me responder? obrigada, boa noite

  38. LUCIANA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    Importantissima sua pergunta pois vc descreve um dos erros mais frequentes vistos por aí:::: o médico “tratar” o exame, e não o proprio paciente.

    No caso da sua filha, a neuropediatra “medicou” o resultado do exame, sem sua filha ter tido nunca uma crise…

    Sugiro vc procurar outro profissional e pedir uma segunda opinião.

    Na minha opinião, se sua filha nunca teve convulsão, se ela tem o desenvolvimento neuro-psicomotor normal, está crescendo normalmente, nunca teve quanquer crise estranha, mesmo que de ausencia… NÃO HÁ INDICAÇÃO DE DAR ANTICONVULSIVO PARA RESULTADOS DE EEGS….

  39. ola, me chamo luciana; há um mes levei minha filha de 4 anos ao neuro pediatra, pq tava sempre com dor cabeça, a medica pediu um eletro da cabeça o resultado foi atividade paroxística generalizada; a medica disse que so nao ia diagnosticar epilepsia pq ela nao teve convualsao, mas passo valproato de sodio pra ela… é possivel a pessoa ter epilepsia e não ter convulsao?

  40. ANA PAULA, ESTÁ CErto. teve crises no passado, e agora repetiram. tem que proteger seu filho de novas crises.

  41. ticiana, fenobarbital não é um bom remedio para jovens. um dos efeitos adversos possiveis, alem de problemas de memoria, é sonolencia.

    sugestao – conversar com o neuro do seu marido e ver outras opções de anticonvulsivos.

  42. ALINE — faz mal sim…. porem como pode ler em outros comments, gardenal nao seria uma boa opção para garota jovem de 24 anos.

    sugestão::: pare o uso de maconha, e converse com seu neuro sobre outras opções de anticonvulsivos.

  43. liliane — se ele teve no passado convulsoes e agora sem medicamentos teve de novo. com certeza deve voltar a usar. porem convem passar com neuro. para contar sua historia detalhada.

  44. eduardo – o gardenal é bastante efetivo. bastente eficaz, e muito barato e fácil de tomar (apenas uma vez ao dia). entretanto, em pacientes jovens, ativos, que trabalham, este remedio pode dar, a medio e longo prazo, efeitos colaterais de déficit cognitivos, dificuldade de memorização, entre outras coisas, e por este motivo, não seria uma boa escolha caso vc seja jovem, ativo e trabalhador normal. tem outros remedios melhores, com menos quantidade de efeitos colaterais, sobretudo estes acima descritos.

    portanto, primeira sugestão – converse com seu neuro e veja com ele que outras opções vc teria para controlar suas crises.

    segundo — uso de alcool e energeticos em quem tem convulsões = epilepsia.

    tema controverso.

    em tese, sabemos que o álcool e bebidas energeticas podem, sim, desencadear crises.

    mas sabe-se que em quantidade pequena, moderada, não há problemas.

    portanto, tua pergunta::: cerveja sem alcool pode sim, desde que pouca quantidade.

    energetico tb pode sim, desde que pequena quantidade.

    e desde que vc não pare de tomar o anticonvulsivo.

    o problema é que as pessoas querem usar bebida alcoolica e ou energeticos, ir a uma festa, casamento, balada. e fazem de sua propria conta — param de usar, ou nao usam o remedio anticonvulsivo naquele dia, ou no dia anterior… daí já viu>:::: dois motivos enormes para terem uma crise:

    1 – nao usaram o remedio que os protege – o anticonvulsivo
    2 – ainda em cima disso usam coisas que desencadeam, ou podem desencadear crises.

    ENTENDE???

  45. diomedes – estresse não dá convulsão. a crise vem de algum problema, sensibilidade da pessoa, ou fator externo desencadeante. estresse sozinho não dá. os exames realmente podem vir todos normais, mas se a pessoa tem uma crise e depois tem outra, já se sabe que ela não pode ficar desprotegida, deverá tomar remedios para protege-la de ter outra terceira crise.

    é impossivel saber que tipo de convulsão é o seu sem examinar, ver seus exames, conversar com a pessoa testemunha da sua crise, ou seja, saber os detalhes do caso todo.

    converse com seu neuro.

  46. Sempre tive uma otima saude. Nunca tive nenhum problema de saude na minha infancia, mas aos 28 anos de idade tive uma convulsão quando eu estava dormindo; fiquei me debatendo e espumando, fiz todos os exames de coração e cabeça, e não deu nada; a minha medica disse que era estresse. Mas após 4 anos desta convulsão, tive outra novamente, aos 32 anos fiz nova bateria de exames e novamente não deu nada nos exames. Qual a sua opinião nesse caso, que tipo de convulsão é esse?

  47. Sou epilético; comecei recentemente o uso do medicamento anti-comvulsivo conhecido como Gardenal; gostaria de saber se esse remédio é eficaz, e se posso tomar cerveja sem álcool, ou energetico.

  48. Meu esposo teve convulsão, quando era criança, ele parou de tomar gardenal,teve algumas crises,ele deve voltar tomar o remédio?

  49. Tenho 24 anos, infelizmente tenho epilepsia desde os 15 anos! Vou ser bem sincera, eu fumo maconha desembolada, e tomo dois comprimidos de fenobarbital… Faz mal?

  50. Meu esposo tem convulsões deste os 2 anos de vida …as convulsões dele são controladas mas ele vive com muito sono. é normal por motivo do remédio fenobarbital???

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