Por Maramelia Miranda e Gabriel Lopes **
O que você faria com o caso ilustrado abaixo (angioRMs): Mulher de 78 anos, ativa e independente, portadora de hipertensão e dislipidemia, sem coronariopatia ou AVC prévio, que descobriu uma estenose carotídea assintomática em check-up com seu geriatra? Negou qualquer sintoma neurológico. A ressonância do crânio era normal, sem infartos cerebrais prévios. O Doppler Transcraniano não pode ser feito, por ausência de janelas temporais adequadas para avaliação de microembolia ou vasorreatividade.
Figura. AngioRM cervical (à esquerda) mostra estenose crítica na artéria carótida interna direita, com fluxo distal presente, e enchimento normal da carótida intracraniana e ramos distais (figura à direita).
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** Dr. Gabriel Lopes é neurologista, residente-R3 da Disciplina de Neurologia da UNIFESP.