Dieta Mediterrânea: Estudo com ressonância magnética

Um grupo da Columbia publicou em outubro passado, na Neurology, um estudo de coorte com idosos saudáveis (sem demência), avaliando seus hábitos alimentares – categorizando-os como baixa ou alta aderência à dieta mediterrânea, e correlacionando estas variáveis com aspectos da ressonância magnética, como volume cerebral, da substância branca e cinzenta, espessura cortical e volumes dos lobos cerebrais.

Indivíduos com maior aderência à dieta mediterrânea tiveram maiores volumes total cerebral, de substância cinzenta e branca. Quem comia mais peixe, e menos carne, teve maiores volumes de substância cinzenta… O mesmo ocorreu com os volumes totais dos lobos temporais, frontal, cíngulo e hipocampos. Tudo isso com significância estatística… Os autores concluem o trabalho assim:

“Among older adults, MeDi (dieta mediterrânea) adherence was associated with less brain atrophy, with an effect similar to 5 years of aging. Higher fish and lower meat intake might be the 2 key food elements that contribute to the benefits of MeDi on brain structure.”

Eu já não era muito fã… Agora, então…

LINKS

Gu et al. Mediterranean diet and brain structure in a multiethnic elderly cohort. Neurology 2015.


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