A metanálise recentemente publicada na Lancet Neurology avaliou 1620 pacientes em séries retrospectivas previamente publicadas, e a evolução dos pacientes estudados. Analisando as 7 séries de pacientes, houve um risco de hemorragia intracraniana no follow-up de 5 anos de:::
— 3,8% em casos com cavernomas extra-tronco cerebral sem apresentação inicial de hemorragia ou déficit neurológico;
— 8% de risco nos casos de cavernomas de tronco com a mesma apresentação (sem hematomas ou déficits);
— 18,4% de risco de hemorragia em casos extra-tronco que haviam sangrado antes, ou apresentado sinal focal;
— 30,8% de risco de sangramento em 5 anos, nos casos de tronco com déficit ou sangramento prévios.
Ou seja, vai piorando — nesta ordem… Resumindo a ópera, a localização, e modo de apresentação iniciais, são fatores independentes relacionados ao prognóstico de sangramento intracerebral nos pacientes com cavernomas.
O artigo está free no site da Lancet Neurology. O editorial também…
Bem interessante. Para nos ajudar no manejo dos casos sintomáticos e assintomáticos.
LINKS
Algra & Rinkel. Prognosis of cerebral cavernomas: on to treatment decisions. Lancet Neurology 2016. Editorial.
Maramelia, excelente artigo, dados mais concretos para condutas mais corretas, como indicação cirúrgica e tratamento.conservador!
Obrigada, mais uma vez por facilitar o acesso, quando nosso tempo é tão corrido’