Agora são três os marcadores liberados nos EUA para imagem de beta-amilóide em Alzheimer

Os anteriormente já aprovados pelo FDA eram o florbetapir (Amyvid, da Eli Lilly) e o flutemetamol (Vizamyl, da GE Healthcare).

No começo do ano passado, o guideline sobre o uso destas novas tecnologias para imagem de β-amilóide foi publicado – AQUI, na revista Alzheimer’s & Dementia.

Imagem de dois exames distintos de PET com 18F (Flobetapir). Um caso de demência (acima) e controle normal (abaixo). O radiofármaco indica deposição de beta-amilóide, que aparece com cores da escala de vermelho e amarelo.
PET com 18F (Flobetapir) de dois casos: um caso de demência (imagens acima) e controle normal (abaixo). O acúmulo do radiofármaco indica deposição de beta-amilóide, que aparece com cores da escala de vermelho e amarelo.

Agora o FDA aprovou mais um fármaco, chamado florbetaben (Neuraceq, da Piramal Imaging), que irá se juntar aos outros dois já existentes e aprovados.

Todos eles são os agentes utilizados para realizar as imagens em PET (positron emission tomography), avaliando quantitativamente a densidade de placas de β-amilóide no parênquima cerebral de pacientes com declínio cognitivo, quer tenham suspeita de demência por doença de Alzheimer, ou outras suspeitas de demências.

Exames de PET negativos para esta deposição de β-amilóide seria um indicativo de remota probabilidade que o declínio cognitivo seja decorrente de DA. Exames positivos não selam o diagnóstico, mas ajudam o neurologista a encaixar aquele caso suspeito em maior probabilidade.

LEIA MAIS

Miranda M. Uso clínico de PET com Florbetapir para avaliação de declínio cognitivo. iNeuro 2012.

Jonhson et al. Appropriate use criteria for amyloid PET: A report of the Amyloid Imaging Task Force, the Society of Nuclear Medicine and Molecular Imaging, and the Alzheimer’s Association. Alzheimer’s & Dementia 2013.

Yang et al. Perspectives: Brain Amyloid Imaging — FDA Approval of Florbetapir F18 Injection. NEJM, Sept 6 2012.

Clark et al. Use of florbetapir-PET for imaging beta-amyloid pathology. JAMA Jan 19 2011.

Fonte da imagem: www.scepticemia.com


2 thoughts on “Agora são três os marcadores liberados nos EUA para imagem de beta-amilóide em Alzheimer”

  1. Para ser atendido na Unifesp, o paciente deve passar no hospital e procurar o ambulatório ou a neurologia e se informar. Sobre a dúvida do diagnóstico de DA, isso é fato mesmo na prática, e apenas depois de alguns meses e vendo a evolução eh possível dizer de provável / possível doença.
    Hoje, em SP e outras maiores cidades, existe um exame no líquor que pode ajudar a ter maior certeza disso, porém o entrave é que este exame é muito caro, e não existe na rede pública ou como cobertura de convênios. O nome do exame é pesquisa de biomarcadores para demencias no LCR (dosagens de tau, fosfo tau e beta amiloide). O custo gira em torno de 3-4000 reais! Muito caro para ser usado rotineiramente…

  2. orientação sobre diagnóstico de alzheimer.após 4 avaliações com neurologistas e 1 geriatra,tive o diagnóstico de alzheimer para minha mae, 80 anos,após relatos meus e observação de falhas de memória recente,algumas mudanças de comportamento,ressonancia,tomografia e exames de sangue,miniexame mental.iniciado tratamento há 4 meses com donepezila.No entanto, ainda não me sinto segura sobre o diagnóstico e tratamento.Alguma possibilidade de avaliação por equipe da Unifesp?alguma orientação sbre prestação de serviço e orientação a familiares? agradeço

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