Por Maramélia Miranda ** (atualizado em Junho de 2018).
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O que é epilepsia e convulsão? Existe cura? Qual a diferença entre ataque epiléptico e epilepsia?
Convulsões, ou crises convulsivas, acontecem frequentemente na prática clínica. Dados americanos estimam a ocorrência de crises convulsivas em cerca de 5% da população. É uma condição muito frequente, em todas as idades, especialmente em crianças nos primeiros anos de vida. A convulsão acontece por causa de uma falha na condução elétrica no cérebro, levando à maior atividade elétrica em algum ponto suscetível deste, o que provoca os sintomas da crise convulsiva (abalos musculares, perda da consciência, salivação, e em alguns casos perda esfincteriana – diurese e evacuação espontânea durante as crises).
Tipos de convulsões
O tipo mais comum e conhecido de convulsões é a crise convulsiva generalizada, onde o indivíduo desmaia, e começa a ter abalos generalizados, sem nenhuma consciência, geralmente revirando os olhos e com hipersalivação acompanhando o quadro. Este tipo de crise, tecnicamente chamado de crise convulsiva generalizada-tônico-clônica, é o caso mais urgente e grave que pode acontecer no manejo das convulsões, uma vez que deve ser prontamente atendido, para evitar lesões cerebrais futuras. Existem entretanto, outros tipos de crises convulsivas, como as crises de ausência – onde o indivíduo apenas perde a consciência e fica com o olhar parado por segundos, voltando ao normal em seguida; as crises parciais complexas, como explica o próprio nome, são mais heterogêneas, e podem dar sintomas mais diferentes, como movimentos da boca, virada da cabeça, mistura de vários movimentos estranhos, sempre com alguma perda da consciência, mas sem desmaio completo, como ocorre nas crises generalizadas. Por fim existem ainda as crises parciais simples, onde o indivíduo acometido apresenta apenas sintomas focais sem nenhuma perda da consciência, como estar num momento conversando e de repente ter um abalo involuntário no braço e perna, incontrolável, ritmado, sabendo descrever tudo o que aconteceu depois disso.
Diagnóstico clínico
Ao levar o parente ou familiar que teve convulsão para ser avaliado pelo médico / neurologista, é muito importante a presença de alguém que testemunhou a crise convulsiva, uma vez que a maioria destas convulsões são generalizadas ou parciais complexas, e o próprio paciente não saberá, portanto, descrever com detalhes tudo o que aconteceu durante o evento. Este detalhamento é importante para o neurologista tentar descobrir a origem ou localização provável da crise, além de tentar classificar esta crise para decidir corretamente a medicação mais apropriada. A classificação das convulsões, além de importante para determinar o melhor medicamento, serve também para tentar estabelecer alguma relação com possíveis causas do problema.
Causas de Epilepsia e Convulsões
A epilepsia ocorre principalmente em crianças, mas pode afetar todas as idades. As causas mais frequentes no adulto são: traumatismo craniano, acidentes vasculares cerebrais (AVC), tumores, malformações vasculares, doenças metabólicas, doenças infecciosas cerebrais ou doenças cardíacas. Na criança, as causas mais comuns são fatores ou doenças genéticas, problemas de oxigenação cerebral ocorridos durante a gestação ou parto, malformações cerebrais, infecções / meningites, e por último as tão conhecidas convulsões febris (decorrentes de febre alta em crianças menores).
Exames complementares
Geralmente o neurologista ou neuropediatra, além de uma boa e detalhada história do acontecimento, ouvindo atentamente o paciente, família e testemunhas da(s) crise(s), costumam solicitar outros exames, como laboratório (exames de sangue ou urina) e eletroencefalograma em todos os casos. Em alguns casos específicos, uma tomografia do crânio e/ou ressonância também são necessários. Este conhecimento de que nem sempre é preciso fazer uma tomografia ou ressonância é fundamental, sobretudo para as famílias de crianças com crises ou adultos com histórico de epilepsia. Nestas últimas situações, uma vez que se classifique a crise ocorrida como, por exemplo, uma convulsão febril numa criança menor, ou um jovem com epilepsia mioclônica co crise convulsiva, não é preciso fazer exames de imagem, sendo estes absolutamente desnecessários!
Convulsão ou Epilepsia?
Nós neurologistas ouvimos muito este questionamento; e sua explicação é relativamente simples: uma pessoa pode ter uma ou duas convulsões pontuais durante sua vida toda; neste caso, dizemos que o paciente teve crises, convulsão, mas não tem epilepsia.
Por outro lado, o diagnóstico de epilepsia é dado geralmente quando um mesmo indivíduo apresenta duas ou mais convulsões. Nestes casos, caracterizando corretamente a repetição das crises, o seu tipo, e possível causa destas crises convulsivas, denomina-se que o indivíduo tem o diagnóstico de Epilepsia.
O que fazer para ajudar alguém durante uma convulsão?
Primeiro: não se desesperar. Depois, seguir o passo a passo:
- A testemunha, amigo ou familiar deve colocar a pessoa deitada, de preferência no chão, com algum apoio na cabeça (roupa ou almofada) e com a cabeça virada de lado (para evitar engasgos com saliva ou vômitos);
- Outra pessoa deve imediatamente chamar ajuda por telefone (SAMU, ambulância ou transporte);
- Nada de tentar puxar a língua do paciente ou enfiar dedos na boca: no momento da crise, a força e rigidez do paciente pode machucar os dedos de quem tenta fazer isso!
- Esperar e tentar arejar o ambiente, pois em geral as crises duram poucos minutos. Se a crise demorar mais do que o habitual, transportar o paciente em ambulância e levar imediatamente ao hospital.
Tratamento
Atualmente há uma gama bastante variada de medicamentos que são muito efetivos para controlar as crises convulsivas e epilepsia. O mais importante é ter o conhecimento que a epilepsia pode e deve sempre ser adequadamente tratada, para proteger o indivíduo de ter futuros ataques, o que pode ser fatal se isso ocorrer enquanto dirigindo, atravessando uma rua movimentada, manejando máquinas ou subindo escadas.
Aqui vai um outro recado: convulsão não mata pelo simples fato da crise em si, mas quando esta crise ocorre num local e situação em que possa acontecer um acidente, por causa da perda da consciência ocorrida durante a crise.
Cirurgias
Este tratamento é reservado para casos onde se detecta alguma lesão ou problema anatômico levando às crises, ou em casos de epilepsia de difícil controle, para tentar ajudar o tratamento com remédios.
Dicas valiosas…
… Para quem teve ou tem convulsões / epilepsia:
Independentemente se você ou algum parente seu toma ou não medicamentos contra convulsões, estas pessoas devem ter em mente que são mais sensíveis, mais suscetíveis às alterações elétricas cerebrais, por isso, a seguir, situações que devem ser evitadas:::
..:
1 – evitar situações de infecções prolongadas ou febre; sempre que tiver alguma infecção ou febre, já iniciar seu tratamento;
2 – evitar períodos de jejum prolongado ou pular refeições (procurar sempre fazer refeições intervaladas com pelo menos 3-4 horas);
3 – evitar privação de sono (passar uma noite acordado, trabalho ou lazer por horas e horas sem períodos de descanso);
4 – evitar o uso excessivo de álcool;
5 – evitar ambientes com estímulos luminosos extremos e repetitivos (por exemplo, entrar numa balada, boate ou casa noturna, e ficar na pista de dança olhando diretamente para aquelas luzes piscantes, o tempo todo!!!)
6 – Por último, o mais importante: se tiver epilepsia, procure não esquecer de tomar o medicamento anticonvulsivo. Esta é a principal causa de repetição ou recorrência de crises em pacientes epilépticos.
Todas as situações acima podem ser precipitantes de crises convulsivas, em quem tem maior sensibilidade.
** Dra. Maramélia Miranda é neurologista com formação pela UNIFESP-EPM, editora do blog iNeuro.com.br.
Minha filha teve crise convulsiva focal no segundo dia de vida, o neuro disse que poderia ser devido duas circulares de cordão, foi detectado nos exames duas lesões fronto- temporal, ela teve varias crises seguidas, agora faz uso de Gardenal e está com 5 meses e não teve mais, vou poder parar de dar este remédio p ela algum dia! Este pode ter algum efeito colateral grave!?
Olá, meu irmão tem apenas 5 anos e nesse último mês, apresentou crises estranhas durante três vezes. Na primeira vez ele ficou como se fosse desmaiado na porta de casa, levamos ele pra casa, ficou sonolento e dormiu. Na segunda vez eu estava em casa com ele, e de repente ele ficou calado, com o olhar fixo em um ponto na sala e salivando muito. Sacudi ele por diversas vezes, gritei chamei e ele não respondia. Parecia que ele se assustava mas não olhava para mim. Depois de alguns minutos ele acordou meio atordoado e logo dormiu novamente por um bom tempo. A última vez foi a pior, ele estava andando pela casa quando de repente ele caiu e não levantou, virou os olhos e salivando muito, os lábios dele ficaram roxos e as mãos e pés gelados. Ele não respondia e permaneceu assim por alguns minutos e quando retomou a consciência, novamente, ele ficou sonolento e dormiu. Ficamos muito assustados gostaria de saber o que pode ser e o que devemos fazer.
Bom dia, tenho 16 anos e tenho convulsões desde os 13, acontece sempre quando eu acordo cedo mesmo fazendo o tratamento, as crises acontecem com intervalos de alguns meses, essas convulsões começam com parciais e passam para generalizadas, já fiz vários exames e todos dizem que meu cérebro não apresenta nada fora do normal eu já estava a 3 meses sem ter nenhuma crise, e tive uma hoje pela manhã, se você puder me ajudar com uma resposta sobre o que eu tenho eu agradeço.
Boa tarde, depois de tanto procurar encontrei um site que dê respostas e que tenha outros usuários com o mesmo problema meu.
Sou Fernando e hoje tenho 21 anos,tenho epilepsia e comecei a ter os ataques quando tinha 16~17 anos,meus ataques aconteciam 3x ~ 4x no dia,eu simplesmente já sentia que ia acontecer,e quando acontecia durava cerca de 15 segundos,eu simplesmente não conseguia me controlar e logo corria/dava gargalhadas/chamava palavrões e tinha muita vergonha de tudo isso depois que passava,chegaram a achar que eu era louco,passei bem um ano sem procurar ajuda e no começo escondendo das pessoas,até que uma noite eu tive uma convulsão e fui parar no hospital,chegando lá minha mãe conheceu uma médica neurologista que dali por diante começou a me acompanhar,fiz exames e comecei o tratamento com TEGRETOL CR , eu tomava ele três vezes ao dia,6 da manhã/2 da tarde/10 da noite em porções de 200 miligramas,anualmente eu ia me consultar com ela e no tratamento que ela solicitou passei dois anos sem ter crises e fiquei muito feliz,quando completou os dois anos do tratamento ela resolveu ir tirando a medicação ao poucos,até que em setembro eu parei de vez e estou agora em observação,o medo que estou agora é de tudo voltar como antes pois a uma semana durante o sono eu percebo que to tendo crises,me viro durante a noite/me sento/chamo palavrões e quase sempre dou murros no meu próprio rosto,agora isso só está acontecendo durante o sono pois quando to acordado eu fico normal,mas na verdade to com muito medo de tudo voltar.
Por favor se puder responder a isso eu fico grato.
Meu marido tem 63 anos.Há 02 anos se operou de um hemagioma.A partir dai ele tem convulsão que se somam 04 em 02 anos.Toma lomital de 100mg 02 vezes ao dia.
Gostaria de sua ajuda, o que devo fazer.
Obrigada
douglas, sugeriria que vc filmasse (com camera do seu celular) quando ele estiver desta forma, para levar ao neuropediatra numa consulta. outra coisa boa a fazer é, caso ele tenha realmente com bastante frequencia isso, fazer um video-EEG — uma especie de EEG prolongado, que irá filmar este evento, e pegar a atividade eletrica cerebral no exato momento em que isso acontece, para ter certeza se isso é ou não alguma crise parcial (ausencia? parcial complexa?).
Bdia meu nome é Franceli tenho 31 anos, apresentei a 1 crise de convulsão há 26 dias; Ontem tive outra crise. Oq explicaria eu começar a ter crises depois desta idade. Segundo minha mãe nunca tive crises antes. Obrigada
Tenho um filho de 7 anos, aos 9 meses e 2,5 anos teve convulsões febris. Levamos ao neurologista nas duas ocasiões, ele nos tranquilizou, afirmando ser comum em febre alta. Pedimos que ele solicitasse alguns exames para que ficássemos mais tranquilos. Um dos exames diagnosticou um aceleração nos neurônios como característica de criança com epilepsia. Na ocasião o medico falou que talvez ele nunca tivesse nenhuma crise na vida. Pediu que apenas monitorássemos. Nunca aconteceu nenhum outro episódio.
Porém acontece com muita frequência momentos em que ele para e fica olhando para o nada movimentando um pouco o rosto de uma lado para o outro de forma bem sútil, quando ele está assim chamamos e ele demora bastante para nos atender, as vezes precisamos encostar nele para ele nos olhar.
Devemos voltar ao médico, pode ser algum sinal importante? Ou apenas um momento de distração de criança?
Bom dia, tenho um sobrinha de 30 anos que sofreu menigite ainda bebê, hoje ela tem convulsões. Há cura ou qual o tratamentos mais indicado.Obrigado
Ola! Sofro de epilepsia com crises complexas e tambem transtorno Bipolar afetivo! Podem evoluir para loucura? E um quadro grave? Obg.
Boa tarde. tenho 41 anos, e tomo hidantal, 2 comprimidos por dia de 100mg. tenho uma má formação no cérebro, e a partir dos 21 anos, comecei a ter convulsão a cada 4 anos, dá uma vez e depois somente a 4 anos, continuo o tratamento e depois de 4 anos, volto a ter a convulsão. Hj tive uma crise as 13h, e não tinha crise desde abril/2010.
Trato com um dos mais conceituados médicos, Dr. Rafael Badalotti, e não temos uma resposta por causa do tempo, ele disse que é coincidência, mas acredito que tem alguma coisa, porque não pode ser psicológico, porque estava super bem, sem nenhum tipo de sintoma, e hj dei uma cochilada, e acordei tendo a crise. Alguém já viu, ou conhece algo parecido? abraços.
Bom dia, tenho 24 anos, e tenho crises desde os meus 12 anos, acontecia a cada 2 anos e dormindo, depois passei a ter a cada 2 meses, e no ultimo ano tive 2 vezes uma hoje cedo, porem as primeiras 15 crises eu desmaiava e as 2 ultimas eu nao desmaiei, mas senti os mesmos sintomas de quando eu desmaiva, será que aos poucos parará as crises, nao aguento mais isso… os exames mostraram uma falha do lado esquerdo do cerebro
Boa Noite minha filha tem 7 meses nasceu de 28 semanas e 770 g passou 4 meses na uti na idades corrigida tem 4 meses nunca saiu da uti tomando Clônazepan nunca teve nada mais esses dia apresentou uma convulsão depois que passou a crise levamos para o hospital onde fizéramos exames e tomografia e acharam infecção urinaria esta tomando cefalexina para a infecção e fenobarbital para a convulsão mais quando ela dorme ela abre o olho ela fica com o olhar fixo e temos que ficar chamando a atenção dela ate que ela volta ao normal o que pode ser isso ?
Oi, desde 14 anos anos sou eplética, acho que foi devido a más condições no parto,Jé fiz tumografia e não deu nada.Agora depois de anos tomando gardenal o médico mudou para oxicarbazepina.Mas continua dando duas ou mais crises durante o ano.Me ajude, por favor!!!A ultima, a uma semana.Eu tinha passado a noite sem dormir, será que foi por isso?
Boa Tarde, sou a Rosangela tenho 19 anos, na quinta feira eu estava deitada quando me deu um tique parecendo que foi um xoque, depois disso levantei já sentir um mal estar e não me lembro de mais nada, fui ao hospital ainda não passei pelo neuro, estou tomando clonazepam. Tem perigo dá convulsão voltar?
Tenho epilepsia a varios anos ,mas faço o tratamento direitinho nunca mais tive problema.esse ano fiz uma laquiadura e tive 2desmaio na mesa de cirurgia.estou morrendo de medo porque nao sei dizer porq isso aconteceu.
Tenho 27anos nunca sofre convulsao. Tenho dificuldades em atividades do dia a dia como por exemplo esquecer a chave de casa, esquecer onde coloquei o celular dentro da propria casa……fui no neuo e ele me pediu o exame eletroencefalograma, conclusao: diagnostico epilepsia. fico meio sem o q pensar …… o pq deste diagnostico!?….se puder me ajudar a esclarecer obrigada.
Boa tarde!
Me chamo Lucas e a semana passa tive uma crise convulsiva no trabalho, nunca tive isso na minha vida e não tenho histórico algum da minha família tanto por parte de parte quanto parte da mãe terem tido crises convulsivas.
Tive a crise no dia 02/12/2014, onde fui para o hospital Nove de Julho fiz a tomografia, onde o médico informou que essa crise poderia ter acontecido devido ao stress, e não somente ao stress momentâneo e sim stress de longos anos.
Foi ao Neurologista onde a Dr. Informou que já devemos iniciar o tratamento passou um remédio tarja preta, e falou que deveria voltar lá de mês em mês.
Já estou a quase duas semanas e não tive mais nenhuma crise. Existe a probabilidade de acontecer alguma outra crise.
Lucas Aguiar.
Estou com 35 anos e desde de 2011 tenho duas crises anuais sempre dormindo (tremor no corpo e secreção bucal) e nos exames apareceu um cavernoma que pode ser ou não causa, segundo vários neuros. Em 2013 um neuro prescreveu um medicamento e eu não tomei. No início deste ano tive outra crise, fiz novamente os exames com os mesmos resultados e nem retornei pois sabia que teria que tomar remédio e não queria. Em outubro deste ano mais uma. Diante de tudo, tive que enfrentar o diagnóstico e agora estou tomando depakene 500 mg duas vezes ao dia. Não tive crises e as reações foram: dor no estomago e tremor. Esta última me incomoda muito e penso ser pela dose ser elevada. Só de pensar em um tratamento longo fico super deprimida. As pessoas percebem quando vou comer algo, pegar o celular, uma caneta que estou tremendo. Fico com muita vergonha. Tem algo para minimizar? Será que quando diminuir a dose melhorará?
Tenho 39 anos sofro convulsões enquanto durmo e depois de muitos meses tomando oxcarbazepina, não estava vivendo, só passando o tempo sem produtividade pessoal, então parei por mim conta de tomar a oxcarbazepina de 6%. Já faziam 16 dias e estava ótima e com vigor, porém ontem (16/12/2014) tive uma convulsão rápida e sem me entronchar tanto, logo ao acordar não lembrei de nada e nem fiquei com mal-estar.
Já fiz vários exames como: Tomografia, Eletro, Sangue, Urina, e os exames não indicam nada.
E o pior que todos os neuros que já passei, me recomendaram remédios sem saber qual a causa destas convulsões.
Há cura e posso continuar vivendo sem oxcarbazepina?
Elivania Cavalcante
Meu nome é Tainá tenho 17 anos e começei a ter convulsões aos 13 anos a primeira vez que tive estava com minha avó e ela disse que eu me batia e meu corpo se repuxava e eu batia os dentes e com isso fui diagnósticada com eplepsia no lóbulo frontal mas agora eu tenho algumas convulsões leves paro e fico olhando praxima e piscando escuto oque as pessoas falam mais não consigo reagir estou usando o Trileptal 300 de manhã e 600 a noite
A criança que teve convulsão com menos de 24 horas de vida pode ter uma vida normal mais a frente? ela toma fenobarbital e a neuro falou que a convulsão atingiu várias partes do cérebro.
essa medicação pode ser suspensa depois ou a criança fará uso pra sempre?
Ah, ela pode dormir sozinha no quarto dela?
A 4 anos atras tive minha primeira crise convulsiva, procurei um Neurologista comecei imediatamente a fazer os exames, entre eles ressonancia, não acusou nada, no ano seguinte tive uma nova crise. Desde a primeira crise em 2010 ja comecei a tomar carbamazepina. Em maio de 2014 iria completar 3 anos sem crises mas como o medico suspendeu a medicaçao, nesse mesmo mes, tive uma crise e outra em abril. Entao voltei a tomar o remedio.
Sou Católica e na minha igreja tem vigilia (passar a noite acordada so rezando, louvando…) queria muito ir . Mas não posso né ? gostaria de ajuda sobre essa questao
Ola, eu tive convulsão dos 2 anos até os 11 com freguencia ao dormir , hoje tenho 23 ,ja fazem 12 anos que nunca mais tive convulsão e não tomo remedio nenhum , eu tenho um amigo que tem desde 1 ano de idade e hoje tem 24 e ainda tem , me disseram que não tem cura é verdade? qual exame eu devo fazer pra saber se estou normal,ou se ainda pode ocorrer algum dia ?
Tenho crises,não sei se é convulsões ou epilepsia, à dez ano.A grande maioria das crises foi durante o sono,já fiz ressonância e tomografia,não deu nada,por outro lado o primeiro exame de encefalograma deu irritatividade,que o clínico pouco explicou.Fico angustiada ,pois não consigo levar uma vida normal.Já passei por um período muita longo de depressão por causa disso.Tomo gardenal ,mas outros já disseram que é um remédio antigo e que existem outros mais eficazes.Além desse tomo também fluoxotina para ansiedade.
Gostaria que se pudesse me orientar ficaria agradecida, principalmente explicando porque de crises depois dos trinta anos e durante o sono.
TIVE MINHA PRIMEIRA CRISE AOS OITOS ANOS,FOI UM DESMAIO APARENTEMENTE NORMAL QUE FOI CONFUNDIDO PELOS MÉDICOS COM VERME ,POIS SENTI VONTADE DE VOMITAR ANTES DO DESMAIO.COM O TEMPO O DESMAIO SE REPETIU, MAS EU CONSEGUIA EVITAR SE MACHUCAR POIS SABIA QUANDO IA ACONTECER POR CAUSA DA VONTADE DE VOMITAR.MUITAS VEZES SENTIA QUE IA DESMAIAR, MAS NÃO DESMAIAVA,MAS FICAVA COM UMA SENSAÇÃO HORRIVEL.HOJE TENHO 21 ANOS E TIVE CRISES COM ENTERVALOS MUITO LONGOS,QUANDO TINHA 19 ANOS TIVE UMA CRISE QUE NÃO CONSEGUI EVITAR ME MACHUCAR ,POIS FOI MUITO MAIS RÁPIDO DO QUE DAS OUTRAS VEZES.FORAM TRÊS CRISES COM INTERVALOS MUITO CURTOS,ME PREOCUPEI E PROCUREI NOVAMENTE O MÉDICO E FOI COSTATADO QUE ERA EPILEPSIA,INICIEI O TRATAMENTO COM FENOBARBITAL ,MAIS TENHO DÚVIDAS POIS FIZ VÁRIOS EXAMES E SÓ UM ACUSOU A EPILEPSIA.GOSTARIA DE SABER SE PODE SER OUTRA DOENÇA E SE É EPILEPSIA QUE TIPO QUE É E SE PODE SE AGRAVAR COM O TEMPO?TENHO MUITO MEDO POIS VEJO CASOS DE PESSOAS QUE NÃO CONSEGUEM FAZER NADA SOZINHA POR CAUSA DA DOENÇA.
Olá, gostaria de obter exatamente um diagnostico sobre convulsão ao dormir, pois até hoje nunca me deram isso. Eu, ao dormir depois dos trinta e cinco anos, passei a ter ataques convulsivos ao dormir ou ao despertar, pois tive antes de uma da manhã e depois das tres da manhã….Por favor, o que leva uma pessoa dormir para obter boas energias e acordar gougre de um ataque e chegar até a cair da cama e se machucar? É esse meu problema, atualmente estou com 47 anos tomo medicamentos duas vezes ao dia, conseguir trabalho se tornou a pior coisa…
joseval, se entendi bem, vc pergunta sobre auxilio-doença. sua pergunta é importante, porque muita gente pensa que só por ter alguma doença neurológica não pode trabalhar. pelo contrário! a maioria das doenças neurológicas permitem, sim, que com o tratamento, a pessoa tenha uma vida normal, inclusive para trabalhar. exceções são, por exemplo, profissões de maior risco, quando a pessoa pode se machucar seriamente ou machucar outros ao ter alguma crise, e quando a epilepsia não é das mais comuns, com frequentes escapes de crise; exemplos::: trabalhar em alturas (construção de prédios, manipulando guindastes), trabalhar manipulando máquinas de alta precisão (risco de acidentes sérios de trabalho), ou pilotos de avião (risco de acidentes aéreos)… nestes casos, recomenda-se que a pessoa faça uma readaptação do seu trabalho, saindo da execução destas tarefas e indo trabalhar, por exemplo, em parte administrativa da empresa. tirando algumas exceções como estas que exemplifiquei, o habitual é que pacientes com epilepsia podem TRABALHAR NORMALMENTE. VIDA NORMAL.
Gostaria de saber se quem é epilético tem direito a benefício do inss
Oie, sou a sueli, minha mae faz uso da medicacao fenorbabital e carbamazepina; toma todos os dias, horario certo, e mesmo assim continua dando as crises; queria saber o motivo disso?
dois filhos meus tem eplepsia um toma depakene e outro trilepital…queria saber se tem cura se um dia vao parar de tomar remedio ou o tratamento é para vida toda,um deles tem 10 anos e é muito magro e pequeno pode ser por causa da eplepsia?
Boa tarde;Tenho um amigo que geralmente durante noite acontece algumas crises,não sabemos se são crises convulsivas de fato,e durante a crise ele perde o controle do corpo,no entanto depois que passa ele consegue descrever exatamente o que aconteceu e como aconteceu.Foi ao neurologista e ele solicitou,ressonância e encefalograma.De acordo com os resultados,está tudo normal.É possível ser de fato epilepsia?Ha mais ou menos dois anos ele sofre com este problema.
Desde já,sou grata por sua resposta!
Boa tarde;Tenho um amigo que geralmente durante noite acontece algumas crises,não sabemos se são crises convulsivas de fato,e durante a crise ele perde o controle do corpo,no entanto depois que passa ele consegue descrever exatamente o que aconteceu e como aconteceu.Foi ao neurologista e ele solicitou,ressonância e encefalograma.De acordo com os resultados,está tudo normal.É possível ser de fato epilepsia?Ha mais ou menos dois anos ele sofre com este problema.
carolina, vc descreve um quadro de doença neurológica onde a criança não evolui, ou seja, tem um retardo do desenvolvimento neuropsicomotor. é impossível saber o diagnóstico apenas com essa descrição. se ela tem crises frequentes, ela tem epilepsia. o problema é que a epilepsia em crianças muito pequenas é um reflexo de outra doença de base (isso quando a convulsão não é devido a febre). portanto, concordo com vc que a sua sobrinha não tem só epilepsia, ela tem alguma encefalopatia (doença neurologica – termo generico) que, ou está evoluindo (se ela está piorando), ou está estacionada (se a criança consegue melhorar com o tempo).
e mesmo tendo acesso à criança, seu exame clínico, exames de imagem, ressonancia, LCR, exs para pesquisar doenças metabólicas (ela deve ter feito tb), EEG, as vezes, mesmo assim, o diagnóstico é muito dificil. portanto, o que posso ajudar é que vc procure um serviço grande de neuropediatria, tipo em hospital universitário, na sua cidade, para passar com ela onde tenham bastante experiência com os casos mais dificeis.
Boa noite,
Tenho uma sobrinha de coração. A mesma completa 2 anos este mês. Foi diagnosticada com epilepsia.
Ela toma vários medicamentos, porém só sei citar o topiramato.
A mesma não anda, não fala, nem engatinha, não demonstra nenhum sorriso, ou choro. Ela faz terapias como eco terapia, fisio, hidroterapia, psicóloga, mas não temos notado melhora nenhuma. Será possível que a minha sobrinha, pode ter alguma síndrome? pois “eu” acredito que ela não tenha somente epilepsia, devido a não evolução da criança.
Ela tem crises constantes e são crises de ausência, iguaizinhas as descritas acima por você.
A mesma fez inúmeros exames, mas os resultado não demonstram nada. Inclusive fez exame para diagnosticar uma possível Rett, o qual deu negativo.
Diante das leituras que tenho feito, do desenvolvimento da criança, das crises de ausência, o difícil diagnostico, os medicamentos a tanto tempo, .acredito talvez, sei lá em uma síndrome de Dravet, é possível? não sou medica, mas diante da situação, estamos sem saber o que pensar…..
Desde já agradeço a atenção.
Carol
MEU FILHO TEM 9 ANOS….JÁ TEVE FEBRE ALTA QUANDO MAIS NOVO,MAS NUNCA TEVE CRISE..SÓ AGORA AOS 9 VEM APRESENTANDO CONVULSÕES..ELE TEM ARTRITE REUMATOIDE DESDE OS 5 ANOS E TOMA MEDICAÇÃO….AS CONVULSÕES TEM ALGO HAVER COM A ARTRITE..PORQUE TODA VEZ QUE DÁ A CONVULSÃO ELE COMEÇA A SENTIR DOR NA PERNA TIPO CÃIMBRA E LOGO VEM A CRISE..ME AJUDEM POR FAVOR…FICO DESESPERADA QUANDO O VEJO NESSA SITUAÇÃO….
Bom dia,estou com minha esposa com crises de convulsões,nunca tinha tido antes, esta semana teve
duas crises feias muito feias,fomos ao um especialista neuro ele passou para ela tomar o cadernal 100mm, isibrio mm
para tomar 01 comprimido de cada ao deitar,mas teve uma crise de enchasso no corpo inteiro,pode ser por motivo do
dos medicamentos.
Procuramos outras opnioes e segundo tem com ser algo do lobo temporal, e o inchasso ser dos rins.
Agradeço. Warley Guimaraes
juliana, o trileptal nao deve ser tomado apenas uma vez ao dia. para ter uma proteção boa contra crises, deve ser tomado 2 x dia (cedo e noite). sobre sua pergunta, nao. nao irá alterar em nada a ressonancia. outra coisa, se seu marido teve apenas uma unica crise, há a opção de nao se dar nada de medicamentos,a nao ser que ele trabalhe em profissoes de risco (construção, altura, aviação, mexendo maquinas.
Boa Tarde !
No mês passado o meu marido teve uma crise convulsiva, ele nunca havia tido antes e passou muito mal, ele já fez a tomografia, o eletro e graças a Deus esta tudo normal agora irá fazer a ressonância .
A Neuro passou para ele o Trileptal de 600miligramas 1 vez ao dia. Ele tomando esse remédio pode ocultar alguma coisa no resultado da ressonância ?
Olá, tenho uma filha de seis anos, desde os dois anos ela apresenta crises de hipotermia com ausência de memória, essas crises acontessem mais ou menos duas vezes ao ano. Ja levei ela a vários médicos e ela ainda não tem diagnóstico. O desenvolvimento dela é normal para sua idade. Em sua última crise uma enfermeira me falou que minha filha era epilética e sofria com convulsões frias. Procurei esse termo e não encontrei nada a respeito. Saimos do hospital mais uma vez sem ela ter feito qualquer exame ou medicação. Pode me orientar se isso que a enfermeira me falou realmente confere? Grata
Olá.
Minha sobrinha tem hemiparesia e estava tomando o medicamento importando Keppra 100mg/ml solução oral. No entanto, o médico neurologista acabou mudando o medicamento e agora temos 02 frascos de 150ml cada desse remédio em casa, sem uso algum pois ela não pode mais tomar. Como é um medicamento caro e importado, não podemos devolver para os EUA e receber um reembolso ou algo assim. Por isso, estamos procurando quem queira comprá-los pois receberiam mais rápido (enviamos desde São Paulo/SP), pagariam mais barato, e em reais, não em dólares. Seguem os dados:
KEPPRA 100mg/ml Solução Oral (150ml) LEVETIRACETAM
Validade: 28/02/2017
02 frascos de 150ml cada, LACRADOS, na embalagem original (caixa de isopor, embalagem de papelão, bula, frasco lacrado e seringa lacrada).
Estamos vendendo a R$ 300,00 cada (pode comprar um só ou os dois juntos)
Quem se interessar ou conhecer alguém que se interessar por favor entre em contato: silviasoaresdepaiva@hotmail.com
Enviamos as fotos e combinamos tudo. Desculpe postar isso aqui mas estamos tendo dificuldade para vender e foram muito caros. Foi um gasto a mais (quem tem alguém especial na família sabe como a situação financeira fica).
Obrigada
DEPOIS DE UM DERRAME OCULAR E UMA INTENSA DOR DE CABEÇA,FIZ RESSONÂNCIA E DEU QUE PEQUENOS VASOS SE ROMPERAM E POSSÍVEL PEQUENAS DOENÇAS NO FUTURO O MEU NEUROLOGISTA NÃO ME S[XPLICOU O QUE REALMENTE TENHO ME PASSOU DEPAKENE E ALPRAZOLAM…PODERIA PORFAVOR ME EXPLICAR O QUE EU TENHO
MEU FILHO, QUANDO NASCEU, NO TERCEIRO DIA DE VIDA, TEVE UM CRISE DE CONVULSOES .HOJE ELE TEM 12 ANOS, NUNCA MAIS TOMOU REMEDIO. AGORA DE UNS MESES PRA CA, TEM REVIRADO OS OLHOS ELE DISSE QUE É COCEIRA NOS OLHOS; NAO E SEMPRE.
Oi meu nome é Thiago tenho 21 anos e minha primeira crise foi com 19 anos e até hoje nenhum médico sabe me explicar o por quê dessas crises e qual remédio tomar para evitá las ?
olá tenho 13 anos , minha primeira crise convulsiva foi aos 10 anos , mas não entendo o porque tive essa crise , tomo um remédio se chama DEPAKENE tomo 1 inteiro de manhã e 1 inteiro a noite , e quando tenho as crises minha mãe fala que meus olhos ficam para cima as vezes espumo e eu não me lembro de como eu me bato , mas lembro a partir da hora que dá e sinto uma pequena dor e minha respiração fica ruim e depois fico com dor de cabeça e fico molengo e um pouco fraco!
meu pai é idoso, tem avc e nunca tinha tido ataque, teve um domigo; levei ele ao medico
medico, que disse q foi convulsao, pois ele tinha caido e estava com ferimento no braço, e por isso estava lhe causando muita febre, e teve comvulsao febril, mas na segunda ele teve d novo, mas a temperatura dele ta normal. alguem me ajuda?
AO 45 ANOS TIVE A PRIMEIRA CRISE DO NADA DEPOIS HOUVE VARIAS CRIISES , EM UM DIAS COM POUCO ENTEVALOS ACABEI TENDO OITOS DAI FUI A MEDICA ONDE A MESMA RECEITOU LAMITOR E FRISIUM POREM NÃO DESCOBRIU NADA NOS MEUS EXAMES RESSSONÂNCIA E TOMOGRAFIA,PORÉM ATE O MOMENTO NÃO TIVE MAIS CRISE ( OITO MESES DEPOIS) MAIS TENHO DORES DE CABEÇAS TODOS OS DIAS
Olá meu filho tem 2 anos e 6 meses e teve convulsões. Ele teve uma febre de 38 graus passou e logo após teve convulsões. O que faço isso tem cura? Estou desesperada.
leonardo, estes momentos em que vc fica “apagado” ou “ausente” podem, sim, ser micro-crises, ou crises parciais complexas.
convem falar com o neuro, e tentar ver se, aumentando a dose do remedio (que está ainda em faixa que pode ser aumentada), as mini crises param de acontecer.
Sinto EPILEPSIA há bastante anos. Faço uso de GARDENAL e HIDANTAL. Mas mesmo assim continuo doente. Graças a DEUS tenho uma família que sempre me deram o suporte que precisava. Então o apoio principal para um epiletico, tem que sair de sua casa, pais e irmãos engajados para ajudar o doente. Porque a sociedade não o aceitam e é por isto que muitos não fazem o tratamento da forma que tem que ser feito.