Dinheiro. 貨幣.
Pra entrar no clima da copa… деньги.
Fantástico o artigo da NEJM. Benefícios financeiros foram superiores aos métodos tradicionais para a cessação do tabagismo.
É mole?
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Dinheiro. 貨幣.
Pra entrar no clima da copa… деньги.
Fantástico o artigo da NEJM. Benefícios financeiros foram superiores aos métodos tradicionais para a cessação do tabagismo.
É mole?
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Atenção. Atualizem os IQs do seu serviço.
Para AVCh:
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Muitos trials.
Definitivamente, este congresso a cada ano se supera. Uma leva boa dos grandes estudos em andamento foi apresentada pela manhã em Gothemburg, com concomitantes publicações em algumas revistas médicas, a saber: 4 papers na NEJM, um na Nature, um na Lancet e outro na Lancet Neurology… Apenas.
Muita coisa. Interessantes e que podem mudar alguns aspectos da nossa prática do AVC. Abaixo, listo os principais.
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— Paper na NEJM AQUI.
— Paper na NEJM AQUI.
— paper TICH-2 na Lancet AQUI.
— paper na Lancet Neurology AQUI.
TIA REGISTRY. Artigo da NEJM AQUI.
Publicado o estudo EXTENDED-IA TNK, na NEJM, que avaliou a não-inferioridade da tenecteplase (dose 0,25mg/kg, máxima dose 25mg) em relação à terapia trombolítica de primeira linha – a única até então, a alteplase (rTPA), na sua dose habitual e na janela de tempo normal (até 4,5h).
Estudo positivo para não-inferioridade e superioridade (p=0,002 e 0,03, respectivamente), com segurança (desfechos de sangramento) similares.
Agora a questão é a seguinte: Sendo a TNK melhor, sabemos que é mais cara…
Em breve, analisaremos aqui a custo-efetividade, a diferença de custo entre as duas drogas.
Hoje na nossa reunião semanal surgiu a dúvida: será que 25mg de TNK é muito mais caro que 2 frascos de rTPA (dose usualmente aberta para fazer a trombólise nos moldes que fazemos atualmente)?
Mais uma droga para evitar …?
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Campbell et al. Tenecteplase versus Alteplase before Thrombectomy for Ischemic Stroke. NEJM 2018.
Perguntinha e discussão muito legal hoje no ambulatório, com base em um caso levado pelos nossos fellows. Pode haver RCVS (síndrome da vasoconstricção cerebral reversível – sigla em inglês) por uso de maconha?
Poder, pode. Mas temos que saber que não é uma causa frequente. Outras substâncias (cocaína, vasoconstrictores, anfetaminas, triptanos, IRSS) são mais descritas como triggers da síndrome.
>> TC crânio: HSA cortical típica de RCVS.
Lembrando: se o paciente tiver sintoma agudo de cefaleia em trovão, recorrente, súbita, intensa, inédita, junto com uma HSA cortical, ele praticamente leu o livro antes de vir conversar com você. Esta é a apresentação de uma RCVS típica.
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Wagner et al. The Impact of Marijuana Legalization on Reversible Cerebral Vasoconstriction Syndrome. Neurology 2016. Poster apresentado no congresso da AAN em 2016.
tags: TVC; trombose venosa cerebral; tratamento de trombose venosa cerebral; heparina na trombose venosa cerebral; tratamento; TVC.
Atenção pessoal… Em trombose venosa cerebral, é somente anticoagular por 6m a um ano, colher exames de trombofilias e acabou!?
Não é bem assim. Tem muitas coisas novas na literatura, estudos observacionais, controlados, metanálises, analisando os aspectos principais do diagnóstico e do tratamento, incluindo os esquemas de tratamento diferentes que existem hoje na prática clínica.
Várias coisas mudaram na doença TVC que temos em mente, de 10-15 anos atrás…
Perguntinhas básicas, como: Coletar ou não pesquisa de trombofilias, e quando coletar? Fazer ou não screenning para neoplasias? Quanto tempo anticoagular? Podemos usar os anticoagulantes novos? Qual terapia é a melhor na fase aguda? Trombólise ou trombectomia funciona?
Abaixo, algumas respostas que podem nos ajudar. Leiturinha obrigatória.
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Trombose Venosa Cerebral. Leitura rápida sobre a doença, direcionada para o leigo, pacientes e familiares.
Publicado em janeiro de 2018. Lancet Neurology.
Usou 7 estudos controlados de trombectomia, totalizando 871 pacientes tratados com trombectomia.
O desfecho medido do escore de Rankin em 3 meses foi melhor em quem não foi submetido a anestesia geral.
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Mais evidência de que a trombectomia é efetiva em AVC isquêmico agudo fora da janela habitual até 6 horas – em casos com oclusão de grande artéria anterior, com seleção de imagem.
EM fevereiro de 2018, durante o evento americano de AVC, o ISC 2018, foram apresentados e publicado simultaneamente na NEJM, o DEFUSE-3.
Neste final de semana, a NEJM publicou o artigo completo do estudo DAWN, em concomitância com a apresentação de novos dados de sub-análise do estudo, durante o congresso anual da Society of Vascular and Interventional Neurology (SVIN), em Boston, EUA.
Pra relembrar, o estudo DAWN, trial multicêntrico americano coordenado pelos neurointervencionistas Raul Nogueira e Tudor Jovin, foi interrompido por eficácia após 200 doentes randomizados, com seus dados apresentados em maio deste ano, no ESOC (European Stroke Organisation Conference), e demonstrou excelentes resultados no tratamento com trombectomia mecânica para pacientes selecionados com mismatch clínico-radiológico, entre 6 a 24 horas.
Parabéns aos neurorradiologistas pelo brilhante trabalho, e a todos nós, neurovasculares, que agora temos à disposição, com evidência comprovada, uma terapia a ser dada aos pacientes com Wake-up strokes, e naqueles casos tardios (6 a 24 horas) com grande penumbra isquêmica e infartos definitivos pequenos.
Luta futura: implantar protocolos, logística, pré-hospitalar efetivo, e adicionar este tratamento aos nossos pacientes menos favorecidos, na rede pública de saúde do Brasil.
E que venham os resultados do DEFUSE 3!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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Hacke W. A New DAWN for Imaging-Based Selection in the Treatment of Acute Stroke. NEJM 2017. Editorial.
Você é igual a muitos, como eu e alguns amigos e amigas fanáticas, que addooooooooram (ou adoravam) uma Coca-cola Zero daquelas beeeeemmmmmm geladas?!?!?!
Deu água na boca?!?!?!
Então leia, e tente achar algum erro estatístico no paper abaixo, publicado recentemente pela Stroke.
Depois a gente conversa.
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