Material de bolso, guia prático para o manejo agudo do AVC no CHILE. Produção dos neurovasculares chilenos. Disponível para download em PDF.
Muito bom!
LINK
https://redcronicas.minsal.cl/wp-content/uploads/2020/07/MANUAL-DE-BOLSILLO_ACV-2020.pdf
Material de bolso, guia prático para o manejo agudo do AVC no CHILE. Produção dos neurovasculares chilenos. Disponível para download em PDF.
Muito bom!
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https://redcronicas.minsal.cl/wp-content/uploads/2020/07/MANUAL-DE-BOLSILLO_ACV-2020.pdf
Eu venho falando, escrevendo, sonhando com isso há muito tempo.
Escrevi AQUI e outra vez AQUI, em 2015, quando comecei a usar documentos médicos digitais.
E finalmente, em tempos de quarentena obrigatória e pandemia do COVID-19, sendo obrigados todos nós a ficarmos em nossas casas, o Governo Federal resolveu regulamentar na emergência, literalmente no susto, a Telemedicina, colocando a determinação de validade de receitas com certificação ICP-Brasil para as farmácias de todo país.
No último dia 20 de março, o Ministério da Saúde publicou a Portaria 467/2020, regulamentando em regime de urgência os atendimentos em Telemedicina por conta da pandemia, e previu a validação das receitas digitais.
A seguir, um passo-a-passo de como começar a emitir receitas digitais, com a certificação digital.
1) ADQUIRIR O SEU E-CPF
Nada mais é do que você ter sua assinatura certificada ou digital, ou na sua própria mão, pelo uso de token (tipo de pendrive), ou este “certificado” instalado dentro do HD no seu computador. Eu sugiro que você compre o formato de token, onde poderá usar em qualquer desktop ou laptop, em trânsito, e não apenas no computador do seu consultório. A seguir, as autoridades certificadoras no Brasil, entidades e empresas que vendem as certificações digitais no nosso país: AQUI – lista do site www.iti.gov.br
>>> Token de certificado Digital.
As mais conhecidas emissoras de certificados digitais no país são o banco Caixa Econômica Federal, algumas empresas públicas, e empresas privadas como a Soluti Certificadora, Serasa Experian e a Certisign. Faça uma pesquisa de mercado e veja a que tiver melhor custo benefício no seu caso; algumas destas empresas e órgãos emitem a assinatura com a comodidade de visita ao próprio local de trabalho ou na casa do cliente/comprador, cobrando valores extras por este serviço.
Por último, sempre é de melhor custo-benefício comprar uma assinatura certificada para o período mais longo possível, com duração de 3 anos (certificado A3).
O processo de escolha, tipo da chave, levantar os seus documentos pessoais e finalmente comprar e instalar o certificado leva alguns dias, entre a escolha, agendamento e sua emissão propriamente dita.
2) EDITAR E EMITIR A RECEITA DIGITAL PARA O SEU PACIENTE
Com o E-CPF em mãos, e já tendo instalado o driver (do token E-CPF) ou a assinatura diretamente no seu computador, você seguirá os passos a seguir, sem a necessidade de qualquer aplicativo especial, programa diferente, empresa, compra de serviço, prontuário eletrônico X Y ou Z, em nuvem, NADA NADA NADA disso…
Nenhum tipo de intermediário entrará na emissão da sua novíssima receita ou prescrição digital.
Apenas você e o seu paciente, com os dados de identificação na prescrição.
E o melhor, aquele carimbo jurássico, que pode ser feito em qualquer esquina por aí, contendo seus dados pessoais, e que cada um de nós aqui já perdeu no bolso, no carro, na rua, no almoço, no hospital, no ambulatório, no plantão do PS ou da UTI – uma dezena de vezes!!!!!! Sim, este carimbo que a gente carrega sempre pra todos os lugares, que precisamos fazer boletim de ocorrência quando perdemos, poderá, quem sabe, algum dia, ser aposentado…? Não seria um sonho isso!?
3) COMO EDITAR E ASSINAR UMA RECEITA DIGITAL – TUTORIAL – BAIXE AQUI
LINKS
Ações de Telemedicina incluem receitas e atestados médicos com assinatura digital ICP-Brasil
Portaria 467, do Ministério da Saúde, sobre Telemedicina.
Bem interessante este artigo de revisão dos coreanos do Samsung Medical Center, em Seul.
LINK
Estudo clínico conduzido na França e Coréia do Sul avaliou o alvo de LDL-colesterol abaixo de 70mg/dL versus alvo de LDL-c entre 90-110mg/dL e impacto desta estratégia na redução de eventos cardiovasculares, em pacientes com AVCi ou AIT aterosclerótico, em follow-up médio de 3 anos e meio. A droga usada foi estatina com ou sem ezetimibe.
Os desfechos avaliados foram combinados de AVCi não-fatal ou infarto, novos sintomas necessitando revascularização carotídea ou coronária, e morte vascular. O desfecho primário foi observado em 8,5% dos pacientes com alvo mais baixo de LDL-c, versus 10,9% no grupo de alvo de 100±10 mg/dL. (adjusted hazard ratio, 0.78; 95% CI, 0.61 to 0.98; P=0.04); ou seja, risco de redução relativa de desfechos de 22% no grupo ativo de tratamento do estudo…
Vale, finalmente, a seguinte observação: risco de AVCh foi 38% maior no grupo com LDL mais baixo, mas não significativo pelo intervalo de confiança amplo…
Entretanto, além destes bons resultados, vieram as coisas junto com baixar LDL em pacientes neurológicos: contabilizando apenas desfechos de AVC ou AIT >> 13% RRR.
LINKS
Slides da apresentação de hoje – AHA2019
Amarenco et al. A Comparison of Two LDL Cholesterol Targets after Ischemic Stroke. NEJM 2019.
Weschler L. Statins and Stroke — It’s Complicated. NEJM 2019. Editorial.
Isso mesmo.
Nosso colega Vitor Mendes Pereira fez história no início de novembro, quando performou a primeira neurointervenção com assistência de robô, a poucos metros, numa sala de comando, mas não à beira leito no aparelho de angiosuite, como se costuma realizar este tipo de procedimento. O procedimento foi realizado no Toronto Western Hospital, no Krembil Brain Institute, na cidade de Toronto, Canadá.
O sistema utilizado foi o CorPath GRX System, desenvolvido pela Corindus, companhia recentemente adquirida pela gigante do setor, a Siemens, que está investindo pesadamente em sistemas robóticos para intervenções radiológicas. Tais procedimentos já vem sendo realizados na área de Cardiologia, e a esperança agora é que, com este desenvolvimento, procedimentos em Neurointervenção possam estar disponíveis para áreas remotas, onde não há acesso ou disponibilidade de profissionais in loco para realizá-los.
Fonte: CVT News homepage.
LINK
Meredith McLeod. World’s first robot-assisted brain aneurysm surgery performed in Toronto. In: CVT News.
First Robotic-Assisted Aneurysm Coiling Performed With Corindus’ CorPath GRX System. In: www.evtnews.com.
Reposto aqui uma pergunta feita em 2016, quando foi lançado pela rede brasil AVC o app AVC Brasil, que mostra locais hospitais onde é possível receber o atendimento correto ao AVC na fase hiperaguda/aguda. Naqueles dias, informamos sobre a lista e sobre o app AVC Brasil.
Agora, depois da reportagem do último domingo veiculada no programa Fantástico, da rede Globo, onde o médico Drauzio Varella mostrou o dia a dia de um centro de referência de atendimento ao AVC e da magnitude do que podemos fazer pelos pacientes, diversas pessoas vem me perguntando onde está a lista? Em TODOS OS LUGARES…???
No app, se você coloca sua geolocalização ligada, somente aparece a lista dos hospitais no seu estado, e não há listagem do país todo; só mostra o raio de 200km do seu local. Uma lista está disponível no site da Rede Brasil AVC – AQUI.
Entretanto, esta lista contempla hospitais habilitados pelo Ministério da Saúde, maioria apenas públicos, e alguns da rede privada, onde é possível este atendimento. Mas não diferencia o qual tipo de tratamento cada um faz. Como exemplo, poucos no país fazem o tratamento de desobstruir a artéria, a trombectomia.
Já contactei a neurologista Sheila Martins, presidente da Rede brasil AVC, e respondo em breve os detalhes da lista atualizada atual. Enquanto isso, entarei compilar novamente essa desejada “lista”.
HOSPITAIS PÚBLICOS QUE PODEM REALIZAR A TROMBECTOMIA
Primeiro, mapeados recentemente pela Sociedade Brasileira de Neurorradiologista Intervencionista, os hospitais do SUS que fazem trombectomia HOJE (arcando com custos dos materiais, pois o Governo Federal não paga!!!) no Brasil:
De maneira irregular, esporádica (quando há materiais disponíveis, a depender de compra própria pelo hospital), pelo SUS:
LISTA GERAL DOS HOSPITAIS HABILITADOS PARA ATENDER O AVC AGUDO
A seguir, vou começar aqui a listar (LISTA AINDA NÃO COMPLETA, EM 6 NOV 2019), com informações do app da Rede Brasil AVC, nas cidades de São Paulo, e outras, como Brasília, Recife, Campinas, Salvador, João Pessoa, etc. Tentarei enumerar onde se faz apenas trombólise (processos e protocolo mais simples) e trombectomia (que exige processos mais complexos, o hospital ter setor de hemodinâmica local e organização com neurointervencionistas em esquema de plantão).
Obs. importante:::: A quase totalidade dos hospitais privados informa que tem estrutura completa e faz trombectomia e trombólise, mas há diferenças entre os hospitais, pois é necessário haver um protocolo estruturado, escala médica de retaguarda organizada e estruturação interna para este atendimento, o que nem sempre está disponível e perfeitamente organizado. Portanto, a lista enumera os hospitais com a estrutura, mas não garante que há, atualmente, o protocolo organizado. Para este fim, consulte o neurologista da sua cidade, questionando qual o melhor lugar para o socorro adequado.
São Paulo – Públicos:
São Paulo – Privados:
Campinas – Públicos:
Campinas – Privados:
Porto Alegre – Públicos:
Porto Alegre – Privados:
Brasília – Públicos:
Brasília – Privados:
Fortaleza – Públicos:
Fortaleza – Privados:
Maringá (PR) – Privados:
Maceió – Públicos:
Maceió – Privados:
Goiânia – Públicos:
Goiânia – Privados:
Vitória – Públicos:
Vitória – Privados:
Campo Grande – Públicos:
Campo Grande – Privados:
Curitiba – Públicos:
Curitiba – Privados:
João Pessoa – Públicos:
João Pessoa – Privados:
Salvador – Públicos:
Salvador – Privados:
Recife – Públicos:
Recife – Privados:
Ribeirão Preto – Públicos:
Ribeirão Preto – Privados:
São Luiz (MA) – Privados:
Teresina – Privados:
Porto Velho (RO) – Públicos:
Palmas (TO) – Públicos:
Publicado ontem na revista Lancet. Financiado pelo NIH e outras entidades governamentais. Nada de indústria na jogada…
Mais de 12 mil pacientes randomizados para receber placebo ou ácido tranexâmico, dose ataque de 1g e depois 1g a cada 8h. No começo do estudo, permitiam entrada até 8h, mas depois o comitê do estudo restringiu a randomização até 3h do acidente (trauma).
Bem interessante… Foi positivo para desfecho de morte em casos de TCE leve e moderado, e não observado em TCE grave. Houve uma redução significativa do risco de mortalidade relacionada ao TCE quando o ácido tranexâmico foi dado até 3 horas do trauma craniano leve e moderado (RR 0.78 [95% CI 0.64–0.95]), e não houve diferenças entre placebo e o ácido tranexâmico no TCE grave (0.99 [0.91–1.07]).
LINKS
PDF online FREE no site da The Lancet. – AQUI.
Andrew Cap. CRASH-3: a win for patients with traumatic brain injury. Lancet 2019.