Alicia e John. Vale a pena ouvir.
Author: Maramelia Miranda
Vacinas contra a COVID-19, AVC e Trombose: Tudo o que você precisa saber sobre reações à vacina!
Por Maramélia Miranda **. Atualizado em 24 junho de 2021, às 12.11h
tags: vacina COVID; coronavac; Astrazeneca e AVC; trombose Astrazeneca; trombose Oxford; vacina Covid e trombose; vacina Johnson & Johnson, miocardite em vacina Pfizer, inflamação no coração pós-vacina.
Atenção para atualizações sobre este tema quentíssimo, com referências! (o que é extremamente importante…) – e que vem dando muito o que falar!
Resumo
- Qualquer das vacinas contra o coronavírus podem dar reações adversas. As principais reações são:
- Vacina coronavac: Nenhuma reação ou reações muito leves locais (dor no braço)
- Vacina Astrazeneca: Reações locais e sistêmicas leves, até trombose imunomediada (reação imunológica rara)
- Vacina Janssen: Reações locais e sistêmicas leves, até trombose imunomediada (reação imunológica rara)
- Vacina Pfizer e Moderna: Reações locais leves (dor no local da aplicação), até reação rara de inflamação no coração (miocardite).
2. Vacinas não provocam AVC ou trombose de uma forma geral, e o risco de ter trombose é muito maior adquirindo-se a doença COVID-19 do que vacinando-se contra o vírus.
3. Todos os organismos e sociedades médicas internacionais recomendam fortemente a vacinação em massa, para erradicar a pandemia da COVID-19
4. Não se recomenda escolher nenhum tipo de vacina, na campanha de vacinação, excetuando-se gestantes no Brasil, que tem preferência por Coronavac ou Pfizer.
5. Em casos específicos ou doenças mais raras, indica-se procurar seu médico e discutir seu caso concreto.
A vacina da COVID-19 pode dar reações adversas?
É comum qualquer vacina, seja ela para prevenir COVID ou não, causar reações leves, como dor no local da aplicação, sintomas leves de febre, dor de cabeça ou dor muscular, sobretudo as vacinas contra vírus.
Entre as vacinas disponíveis no Brasil, a Coronavac, da Sinovac/Butantan, a Pfizer/Biontech e a ChAdOx1 (Astrazeneca), da parceria Oxford/Fiocruz, estas duas últimas, em estudos de fase 4 (mundo real), comparando-se com outras vacinas contra o coronavírus, provocaram mais eventos adversos, leves a moderados (sintomas gripais comuns). Estas vacinas tem eficácia geral que variam entre 50, 87 e 95%, e devem ser aplicadas em massa, importantíssimas para reduzir o impacto da pandemia no nosso país. Portanto, as vacinas mais reatogênicas (que causam reações pós-vacinais) são as da Astrazeneca/Fiocruz e a da Pfizer/Biontech. Esta última, inclusive, também foi associada a uma reação adversa de liberação de citocinas e a miocardites – veja o artigo de um caso descrito AQUI,e os relatos da inflamação cardíaca com Pfizer e Moderna AQUI.
A vacina da COVID-19 pode dar trombose?
Depende da trombose. Existe a trombose causada por doenças, como trombofilias, doenças infecciosas, inflamatórias, câncer, e quadros virais. Entre estas, a COVID-19 é uma doença que causa muita trombose. Mas existe um tipo raro de trombose, que é decorrente de reação imunológica mediada, induzida por vacinas ou por medicamentos. Por exemplo, a trombocitopenia induzida pelo anticoagulante heparina, um tipo raro de complicação da heparina, é uma doença, uma trombose mediada imunologicamente. A trombose que pode ocorrer em doenças hematológicas raras, do sangue, mediadas por tendência autoimune das pessoas que têm estas doenças, é um outro exemplo disso…
Dentro deste segundo tipo de trombose, foram descritas reações adversas na vacina da Astrazeneca, de trombose mediada imunologicamente, chamada trombocitopenia trombótica induzida por vacina, ou VITT *(sigla em inglês) – Vaccine-Induced Thrombotic Thrombocitopenia.
Em uma população de mais de 17 milhões de vacinados na Europa até maio desse ano, a agência europeia de regulação de medicamentos (EMA – European Medicines Agency) chegou a suspender temporariamente a vacinação com a vacina da Astrazeneca naquele continente, avaliou os números de casos, e concluiu que foi, sim, uma possível reação à vacina da Oxford, mas com ocorrência muito rara, de 0.00018%. Dados atualizados da EudraVigilance (portal de farmacovigilância da EMA) até 31 de março de 2021 reportaram 79 casos confirmados deste tipo raro de reação, em uma população de pouco mais de 37 milhões de vacinados na Europa, aumentando um pouco este número para 0.00021%. Quatro artigos com a descrição destes casos após as vacinas Astrazeneca e Johnson & Johnson foram publicados este mês na NEJM.
Para os neurologistas, veja como reconhecer e tratar esta raríssima complicação – AQUI.
Quais os dados atuais sobre as complicações vacinais no Brasil?
Em maio de 2021, após uma reação vacinal grave ocorrida em uma gestante, a ANVISA suspendeu a aplicação da vacina da Astrazeneca em gestantes, recomendando as duas outras vacinas nesse grupo vacinal, por conta do maior risco trombótico nesta situação e pela vacina Astrazeneca não ter sido estudada nessa população. Na última semana de maio de 2021, um estudo do Butantan mostrou que a eficácia da Coronavac em mais idosos foi menor do que o encontrado no estudo de fase 3 (28 a 48% neste estudo recente, versus 51% do fase 3).
Em junho de 2021, dados da Astrazeneca brasileira informam no Brasil, apenas 5 casos de VITT confirmados, em um total de mais de 35 milhões de vacinados com a sua vacina.
Vejam que, em ambos os casos de suspensão temporária de vacinas contra o coronavírus (vacina Astrazeneca e Johnson), foram reações extremamente raras, mas comprovadamente (pelos exames laboratoriais positivos e quadro clínico muito parecidos) – reações imunológicas das duas vacinas.
Então eu não devo tomar as vacinas da Astrazeneca ou da Johnson?
Negativo!!!!!!! Pelo contrário. Você DEVE TOMAR A VACINA!!!! Orgãos sanitários de todo o mundo recomendam fortemente a vacinação contra a COVID-19.
E mais!!!!! Após 13 de abril, várias sociedades médicas de Hematologia e Neurologia Vascular, que lidam com trombose e AVC, também analisaram os dados descritos das reações vacinais, e mesmo com estas reações, não contraindicam a vacinação, mesmo com estas vacinas disponíveis. Vejam a seguir, statements (diretrizes) de algumas destas sociedades:
- Statement da American Heart e American Stroke Association
- Statement da World Stroke Organisation
- Nota Oficial da Sociedade Brasileira de Doenças Cerebrovasculares (AVC)
- Statement da World Health Organisation
Se você tem a oportunidade e está na data de tomada de sua vacina, dentro do calendário do seu estado, vc deve tomar qualquer das vacinas disponíveis no Brasil. As reações descritas acima são muito raras, e a chance de hoje, você pegar COVID-19 e ter uma trombose ou ter a doença em forma grave e morrer, é maior do que a chance de uma vacina destas causar uma reação rara como esta. Pelo menos neste momento, colocando na balança, os benefícios da vacinação superam em muito os riscos destas reações de trombose.
Veja os números sobre risco de trombose em várias situações:
- Vacina Johnson COVID-19 = 6 casos em 6.8 milhões = 0.000088% de risco de trombose
- Vacina Astrazeneca COVID-19 = 79 casos em 37 milhões (atualizado em 31/03/2021) = 0.0002% de risco de trombose
- Pessoas internadas/hospitalizadas com COVID-19 = 16.5% de risco de trombose
- Mulheres que usam anticoncepcional oral = 0.05 a 0.1% de risco de trombose
A vacina da COVID-19 pode dar um AVC?
Não há nenhum relato, em nenhuma agência de farmacovigilância no mundo, até a data da atualização deste artigo, de vacinas contra o Coronavírus serem causa do AVC comum que conhecemos, entre qualquer das vacinas hoje, disponíveis no mundo. Tendo em vista o contexto da pandemia e de que temos em curso uma vacinação em massa na população mundial, o que pode ocorrer é o surgimento de eventos médicos considerados frequentes e coincidentes com a vacinação de milhões de pessoas ao mesmo tempo (por exemplo, infarto, AVCs, morte súbita, embolia pulmonar, sepse, doenças frequentes em todos os lugares).
Apenas com o tempo, com o passar dos meses, notificando-se corretamente os casos de eventos adversos, analisando-se estes dados e correlacionando-se tempo de eventos e quantidade de eventos entre vacinados e não vacinados, e sobretudo o tipo específico de eventos, se AVCs, infartos, etc, é que poderá ser estabelecida alguma causalidade, ou comprovação de correlação entre um possível AVC, ou trombose, ou infarto, com vacina ou vacinas. No momento, não existe esta correlação.
Quem teve um AVC, uma trombose ou tem alguma trombofilia pode tomar a vacina da Astrazeneca?
Não há descrição na literatura ou qualquer recomendação oficial de que pessoas que tiveram AVC não possam tomar vacina X ou Y ou Z. Pelo contrário, a maioria das sociedades médicas e organizações de Cardiologia, Hematologia e Neurologia afirmam que os benefícios das vacinas suplantam estes riscos raros.
Alguns países da Europa, aqueles que tem disponíveis vários tipos de vacina, recomendam dar preferência da vacina Astrazeneca para mais idosos (acima de 60 anos), e vacina da Pfizer, Janssen e Moderna para cidadãos mais jovens, justamente pelos relatos da reação de trombose induzida imunologicamente terem acontecido, ou sido relatados em mais jovens.
Mas vejam bem: Os raros casos de trombose do tipo VITT não tiveram correlação com risco ou hereditariedade relacionada a trombose, trombofilias ou a pessoa ter tido um AVC… Foi uma reação mediada pela vacina, autoimune… Portanto, é impossível predizer se a pessoa vai haver reações com estas vacinas. É apenas possível dizer que esse risco é de cerca de 0.0004 a 0.0008%, aproximadamente 1 caso em 800.000-1 milhão de vacinados.
Na prática, se a pessoa tivesse condições de escolher qual vacina tomar? Pelas recomendações de alguns países europeus, se for mais jovem (menor de 60 anos), daria-se preferência às vacinas da Moderna, Pfizer e Coronavac; se for mais idoso, tanto faz.
Na realidade brasileira, onde não temos vacinas para todos ainda, e faltam vacinas, infelizmente, a recomendação é: tome a que tiver para você. Tem alguma outra dúvida? FALE COM SEU MÉDICO.
Devo “escolher” ou “procurar” a melhor vacina para tomar?
Ao final de tudo isso que expliquei, podemos concluir: todas as vacinas que temos no Brasil podem dar eventos adversos leves, e os raros são muuuuito, muitíssimo raros! Estas vacinas são muito boas, sendo as vacinas da Astrazeneca e Pfizer com melhores eficácias (87% e 95%, respectivamente) e reatogênicas, e a Coronavac de menor eficácia (51 a 64%).
Não há justificativa para você escolher uma ou outra vacina. Apenas as gestantes, no Brasil, devem evitar a aplicação da vacina Astrazeneca, pela recomendação mais nova da ANVISA. Pra resumir, sempre digo: vacina boa é vacina aplicada no nosso braço e no maior número de pessoas.
LINKS e Referências para Consulta
Statement do governo britânico sobre a Vacina Oxford/Astrazeneca.
Statement da American Heart e American Stroke Association sobre trombose e vacinas da COVID-19
Statement da World Stroke Organisation sobre a vacina Astrazeneca
Nota Oficial daSociedade Brasileira de Doenças Cerebrovasculares (AVC) sobre a vacina Astrazeneca
Statement da World Health Organisation sobre a Vacina Oxford/Astrazeneca.
Joint CDC and FDA Statement on Johnson & Johnson COVID-19 Vaccine.
MHRA issues new advice, concluding a possible link between COVID-19 Vaccine AstraZeneca and extremely rare, unlikely to occur blood clots. Press release da agência regulatória inglesa.
Schultz et al. Thrombosis and Thrombocytopenia after ChAdOx1 nCoV-19 Vaccination. NEJM apr 2021.
Greinacher et al. Thrombotic Thrombocytopenia after ChAdOx1 nCov-19 Vaccination. NEJM apr 2021.
Muir et al. Thrombotic Thrombocytopenia after Ad26.COV2.S Vaccination. NEJM 2021.
Scully et al. Pathologic Antibodies to Platelet Factor 4 after ChAdOx1 nCoV-19 Vaccination. NEJM 2021.
Hard choices emerge as link between AstraZeneca vaccine and rare clotting disorder becomes clearer.
** Dra. Maramélia Miranda é neurologista clínica e especializada em Neurologia Vascular (AVC) pela UNIFESP/Escola Paulista de Medicina.
Aducanumabe aprovado pelo FDA para Doença de Alzheimer
Por Maramélia Miranda **
tags: Alzheimer, tratamento, anticorpo monoclonal, FDA, liberação, novo tratamento, demência, Aduhelm, Biogen, tratamento para Alzheimer, aducanumab preço.
A liberação…
A droga Aducanumabe foi aprovada ontem, 7 de junho de 2021, pelo Food and Drug Administration (órgão regulatório americano), para o tratamento da demência por Doença de Alzheimer. O medicamento será comercializado com o nome Aduhelm. A notícia, vinda após muitos anos sem nenhum lançamento de medicações específicas para a doença, causou polvorosa entre neurologistas, inúmeras notícias na imprensa e redes sociais, e mais ainda nos familiares dos portadores de Doença de Alzheimer.
Grupos de defesa dos pacientes nos Estados Unidos, e alguns poucos neurologistas, exaltam o Aduhelm como sendo uma nova opção para as pessoas com a doença de Alzheimer (DA). Entretanto, muitos outros neurologistas, e me incluo neste último grupo, avaliam que os resultados dos testes clínicos não são tão contundentes, e que são necessárias mais evidências para liberar o uso clínico da droga.
Que medicamento é esse?
O Aducanumabe é um anticorpo monoclonal que se liga seletivamente às fibrilas beta-amilóides. Em estudos de fase 2, a droga foi dada em doses mensais por via endovenosa a pacientes com transtorno cognitivo leve e demência em fase inicial, com resultados animadores em relação à redução expressiva de placas amilóides cerebrais, de forma dose dependente (maiores doses, maiores reduções).
Entretanto, estudos de fase 3 (ENGAGE e EMERGE) foram interrompidos pela empresa fabricante, a Biogen, justamente por análises interinas demonstrando futilidade, ou seja, não mostraram melhora clínica estatisticamente significativas. A história da molécula parecia estar realmente encerrada, quando, ao final do ano de 2019, a empresa fabricante da droga apresentou novos resultados e análises dos dois estudos que tinham sido negativos, tentando ressuscitar a história e reascendendo a polêmica: A droga é efetiva clinicamente?
Recepção entre os neurologistas
A comunidade internacional neurológica ainda é categórica: Há controvérsias a esse respeito… Os resultados mostrados nestas reanálises dos dois estudos de fase 3 foram marginais, e a relação custo-efetividade diante de resultados tão limítrofes é uma questão a ser considerada.
Nessa toada, a controvérsia fez com que o processo de aprovação pelo FDA levasse mais de 18 meses, entre idas e vindas, pareceres contrários, de comitê de neurologistas independentes, para, enfim, aprovar a medicação, aprovação avaliada com muitas críticas pela comunidade acadêmica…
A agência européia, EMA, ainda analisa o pedido similar naquele continente. O fato é que, independentemente dessas controvérsias, a farmacêutica Biogen conseguiu o que queria: emplacar a droga no mercado e colocar uma pitada de pimenta neste balaio de gato todo, que foi a confusão de estudos negativos, queda e ressurreição do aducanumabe no Alzheimer…
A Academia Brasileira de Neurologia, por meio de seu Departamento Científico de Neurologia Cognitiva e do Envelhecimento, já se manifestou oficialmente, orientando as indicações precisas, que são poucas, e a dúvida sobre a eficácia clínica da droga. A American Geriatrics Society foi mais além, e solicitou urgentemente que o FDA não aprove, ou seja, volte atrás na sua decisão de aprovar o aducanumabe para declínio cognitivo leve ou DA.
Para ciência de todos: o tratamento da Doença de Alzheimer com o novo Aduhelm terá um custo aproximado de 5000-6000 dólares por mês…
Será que valerá a pena?
Ciência ou Esperança? Em quem devemos depositar nossas fichas?
LINKS
Fillit & Green. Aducanumab and the FDA — where are we now? Nature Reviews Neurology 2021.
Carta da American Geriatrics Society.
** Dra. Maramélia Miranda é neurologista clínica e neurovascular, médica afiliada da Disciplina de Neurologia da UNIFESP / Escola Paulista de Medicina, e editora do site iNeuro.com.br.
Rivaroxabana: Patente quebrada!
Atenção. Primeiro DOAC lançado chega ao mercado brasileiro, nos formatos de similares e de molécula genérica.
Abaixo, os nomes:
- Faxxa da Germed
- Nublaxon da Bayer
- Acog da Torrent
- Vynaxa da EMS
- Rixantil, da Legrand
- Varoxred da Doctor’s Reddy
- Rivaroxabana da EMS, da Torrent e da Legrand
Ainda não está fácil achar, mas deve melhorar… Ganham todos nós, e os pacientes.
Cirurgia bariátrica para pseudotumor cerebrii? Pode?!
tags: pseudotumor cerebrii, hipertensão intracraniana idiopática, tratamento, pseudotumor, pseudotumor cerebral, hipertensão intracraniana benigna, cirurgia bariátrica
É, pessoal… Possivelmente… Agora pode!
Foi publicado ontem no JAMA Neurology um artigo bem interessante, resultados de um estudo clínico randomizado que avaliou a realização de cirurgia bariátrica para perda de peso, versus a instituição de programa clínico de perda de peso, em pacientes com hipertensão intracraniana idiopática (HII). Como esperado, o estudo foi positivo em relação ao braço de intervenção.
Estudo e Resultados
Foi um estudo pequeno mas bem desenhado, denominado Idiopathic Intracranial Hypertension Weight Trial – IIH:WT, financiado e realizado pela Universidade de Birminghan, em centros médicos do NHS inglês, prospectivo e randomizado, que avaliou 66 mulheres com o diagnóstico de HII com IMC > 35cm/m2, entre 2014 a 2017. As pacientes foram randomizadas para a intervenção de controle e perda de peso convencional versus a cirurgia bariátrica. Houve uma redução significativa da pressão intracraniana e no peso final, favorável ao grupo cirúrgico do estudo, em 12 e 24 meses de follow-up. Estes resultados se refletiram também em melhor qualidade de vida, medidas por escalas de qualidade de vida, depressão e ansiedade.
O artigo está aberto para download do texto completo, no site da revista JAMA Neurology. Aproveitem para estudar!
LINKS
The Internet Book of Critical Care
Capítulo “Approach to Stupor & Coma”, do IBCC.
Material sobre Estupor e Coma, versão online AQUI, ou em PDF AQUI.
Dar ou não dar RTPA em LVO: Resultados do SHRINE Trial
Vejam a entrevista concedida pelo Dr. Raul Nogueira à AHA, sobre os resultados apresentados do estudo americano SHRINE trial, direto do ISC 2021.
ISC 2021: ANGIO-CAT e BEST-MSU comprovam que TEMPO É CÉREBRO!
Hoje, primeiro dia do International Stroke Conference 2021, totalmente virtual e acessível (com registration rates…) a todos que queiram…
A seguir, os destaques de hoje, que podem ser vistos no site Science News da AHA – AQUI.
ANGIO-CAT – Testando atendimento do paciente com AVCi por oclusão de grande vaso via TC convencional e depois angiosuite, versus direto à angiosuite.
BEST-MSU – Estudo americano testanto o atendimento, tempos e desfechos de pacientes tratados na emergência versus unidades Mobile Strokes (ambulâncias com TC e equipe dedicada).
Parabéns aos colegas James Grotta e Marc Ribó, de Houston e Barcelona, pelos importantes estudos apresentados hoje! E termino aqui, perguntando: Alguém ainda duvida que TEMPO É CÉREBRO?!
Webinar sobre o Prof. Miller Fisher
Louis Caplan e JP Mohr juntinhos num mesmo Webinar. Quem quer ver?
A World Federation of Neurology e a Academia Indiana de Neurologia estão promovendo uma série de conversas sobre personalidades inspiradoras em Neurologia – Inspiring People in Neurosciences.
Inscrevam-se AQUI ou cliquem direto na imagem abaixo.
Encefalite autoimune: Revisões sobre o diagnóstico e Tratamento
Vamos começar o ano?
Duas revisões do grupo de trabalho Autoimmune Encephalitis Alliance Clinicians Network, sobre vários aspectos da EA, publicadas recentemente na JNNP.
EA – Diagnóstico e tratamento agudo.
EA – Tratamento dos sintomas e de longo prazo.