Infarto Cerebelar: Ainda há controvérsia?

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O Problema

O edema do parênquima cerebelar, ocasionando efeito expansivo e hipertensão compartimental na fossa posterior, é uma complicação frequente dos infartos cerebelares mais extensos. A compressão do tronco cerebral pode ocasionar lesões neurológicas graves; a compressão do IV ventrículo, hidrocefalia.

Manejo

Os pacientes com infartos cerebelares hemisféricos devem, portanto, ser monitorados em ambiente de UTI ou NeuroUTI. Mesmo aqueles que chegam bem, apenas com sintomas cerebelares e sem alterações do nível da consciência!!!! Não subestime a capacidade de um cerebelo infartado de inchar!!!!

A base do tratamento do edema cerebelar envolve, além da vigilância neurológica nos primeiros dias, o uso de terapias anti-edema clássicas, a atenção para a hidrocefalia aguda, e a colocação de catéteres de derivação ventricular externa e monitores de PIC, associada a cirurgia descompressiva da fossa posterior, com ou sem ressecção do tecido necrótico.

O timing dos procedimentos é um ponto crucial no manejo destes doentes: pacientes ainda bem acordados podem ser monitorados clinicamente; casos mais graves, com coma e sinais de compressão do tronco, devem ser tratados mais agressivamente, sobretudo considerando-se o bom prognóstico que estes doentes tem… Não há ainda evidências robustas na literatura de quando é o melhor momento da ação da cirurgia. Há os defensores de que apenas as descompressões podem resolver a hidrocefalia em casos selecionados. Alguns ainda insistem em fazer apenas a colocação de DVE.

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Diretrizes

O que dizem os guidelines? Vejamos… O documento americano, publicado no começo do ano passado, escreve apenas um parágrafo sobre este tema, a seguir:

“When a large infarction of the cerebellum occurs, delayed swelling commonly follows. Although the early symptoms may be limited to impaired function of the cerebellum, edema can cause brain stem compression and can progress very rapidly to a loss of brain stem function. Emergent posterior fossa decompression with partial removal of the infarcted tissue is often lifesaving and produces a clinical outcome with a reasonable quality of life.”

Quando resume as suas recomendações, entretanto, a redação deixa de ser evasiva, e torna-se taxativa. Vejam:

” — Decompressive surgical evacuation of a space-occupying cerebellar infarction is effective in preventing and treating herniation and brain stem compression (Class I; Level of Evidence B). (Revised from the previous guideline)”

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Conclusões

Infartos cerebelares extensos devem ser tratados com descompressão cirúrgica da fossa posterior. Nível de evidência I, Classe de recomendação B.

Estes casos devem ser manejados com cuidado. Se evitarmos a compressão do tronco cerebral e seus efeitos deletérios, bem como a hidrocefalia, os pacientes podem ficam muito bem depois… Alguns deles apenas com uma ataxiazinha boba, ou queixando-se de tonturas, toda vez que volta com você no ambulatório ou consultório… Mas a maioria, sem déficit motor algum!

Como já sabemos e sempre repetimos por aí: Cerebelo só serve pra duas coisas — nos dar trabalho em fase aguda de um AVC, e confundir a cabeça dos emergencistas, levando-os a liberar casos de AVC para casa como se fosse labirintite… Resumindo, é isso: o cerebelo só nos dá dor de cabeça… Os pacientes pós-AVC de cerebelo vivem muito bem sem ele!

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Retrospectiva 2013: Novidades da Neurologia no ano que passou…

Nós adoramos uma retrospectiva. Temos memória meio curta, a idade também não ajuda, e por isso as listas de final de ano bobam na Internet. Vamos ver então o que teve de bom este ano na Neurologia…

Janeiro 13

Hillary Clinton leva um tombo, sofre um TCE, depois isso vira um hematoma subdural crônico e por fim uma suspeita de trombose venosa cerebral… Ufa! Quantas doenças neurológicas para uma ex-first lady!

Depois disso, postamos a publicação da Neurology sobre as ambulâncias futurísticas da Alemanha com TC portátil – as STEMOS… O futuro já está aqui, nas nossas barbas… Daqui a pouquinho estas raras jóias chegarão aqui no Brasil…

Fevereiro 13

Os resultados do MISTIE II, mostrando os benefícios da cirurgia minimamente invasiva nos hematomas intracranianos, são apresentados no Havaí, no ISC 2013. Os neurocirurgiões, coitadinhos, respiram aliviados… Escaparam da uruca dos cirurgiões cardíacos, que querem ver  alguma outra especialidade cirúrgica junto à deles…!!!!

O estudo CHANCE é outro, apresentado no ISC 2013, que foi bastante comentado, e traz de volta a dupla antiagregação como opção para tratar casos de AVCi agudo não trombolizados. Apesar do balde de água fria jogado pelos puristas de plantão, alegando ser um estudo chinês, população diferente, não-ocidental, blablabla… Muita gente está levando os resultados da publicação e fazendo seu dever de casa com ele!!! Fizemos um post especial do artigo publicado na NEJM, em Julho de 2013.

O EARLYSTIM – estudo com implante de DBS em pacientes com Parkinson idiopático, mostra que o DBS feito mais precocemente parece ter melhores resultados.

Março 13

O Laboratório Fleury, na cidade de São Paulo, iniciou o serviço de US transcraniano para avaliação da substância negra. Esta que vos escreve é a responsável pelo setor, e aqui vem agradecer a todos os colegas que referenciaram os seus casos ao longo deste ano, ao laboratório e aos seus gestores, que apostaram, investiram e agora compartilham os frutos deste trabalho! E pra não deixar a peteca cair, não canso de falar que é um exame MUITO interessante para avaliar alguns casos, batendo a ressonância quando o assunto é VER A SUBSTÂNCIA NIGRA… CONFIRAM O QUE DIGO AQUI.

No congresso da academia americana de neuro (este ano em San Diego), apresentaram o NASA Registry – estudo com a série de casos de rTPA + SOLITAIRE americana, salvando temporariamente a turma dos neurointervencionistas – quando o assunto é tratamento de AVCi agudo, do buraco cavado pelo IMS III…

Numa das nossas sugestões de leituras da semana, postamos o link para o guidelines da AHA no manejo do AVCi agudo – atualizados e publicados na Stroke do começo do ano.

Abril 13

Sugestão do colega Marcos Lange: US é mais sensível do que ressonância em doenças do nervo periférico… Não sou eu quem fala, uma defensora ferrenha de ultrassonografia… Quem falou foi a Neurology…

Em março, a agência americana US Food and Drug Administration (FDA) aprovou a terceira droga oral para o tratamento da esclerose múltipla, o dimetil fumarato (Tecfidera), mais uma opção aos anteriormente aprovados fingolimod (Gilenya) e teriflunomide (Aubagio). Por enquanto, no Brasil, isso ainda é sonho… Por aqui apenas o Gilenya é permitido, e mesmo assin recebeu 2 “nãos” do Ministério da Saúde para entrar no rol de cobertura do SUS.

Maio 13

Resultados do Interact 2 – baixar a pressão mais agressivamente no AVCH agudo é benéfico. Resultados apresentados no congresso europeu de AVC e publicados online pela NEJM.

Ainda de Londres: os alemães conseguem trombolisar 33% dos AVCIs em Berlim no estudo PHANTOM-S, usando as ambulâncias STEMO com tomógrafos portáteis.

Junho 13

SPS3 mostra que manter a PAS menor do que 130mmHg é melhor para prevenir eventos em AVCi lacunar

Julho 13

Publicada – atualizada a classificação internacional de cefaleias. Agora temos a 3a. edição da ICH…

Lançado o programa eleitoreiro-populista-tapa-buracos do PT, o Mais Médicos (Dilma e Alexandre Padilha) – muita discussão entre governo e entidades médicas. Ideia perfeita: conseguir médicos a preço de banana, mandá-los para o cafundó do Judas, eles aceitarem, dar um pouco de melhor cuidado de saúde aos pobres (pelo menos em se tratando de medicina de família – ambulatorial básica), e ainda levar a reeleição em 2014… Fiquei muito p… nesta época de discussões inflamadas.

Agosto 13

Publicamos novidades sobre o evento AAIC – Alzheimer’s Association International Conference 2013, realizada este ano em Boston. Fiquei devendo a atualização em terapias, mas fizemos um post sobre os trabalhos apresentados a respeito de epidemiologia e fatores de risco em DA.

Setembro 13

Após duas diretrizes recomendarem ações opostas sobre o uso de anticonvulsivantes em pacientes com hemorragia subaracnoidea (AHA x Neurocritical Care Society), a ESO publicou seu guideline desempatando essa história.  A escolha é de vocês: Dar ou não anticonvulsivantes profilaticamente?

As coisinhas que não devemos fazer – a listinha do Choosing Wisely em Neurologia – é publicada oficialmente na revista Neurology. Revisem AQUI!

 

Outubro 13

Direto de Estocolmo, o ECTRIMS trouxe algumas interessantes notícias boas aos neuroimunologistas e colegas neuros que fazemos retaguarda em hospitais, atendendo os casos de EM. Uma boa notícia foi o trabalho americano que mostrou evidência de relação entre os níveis de vitamina D e atividade / progressão da doença.

Novembro 13

Em Fortaleza ocorreu o AVC 2013, congresso bianual da Sociedade Brasileira de Doenças Cerebrovasculares. Boas discussões, convidados internacionais de alto nível e organização impecável creditada aos membros da SBDCV e aos colegas de Fortaleza.

Ainda neste mês, o FDA aprovou a droga Eslicarbazepina, como terapia adjuvante para epilepsia parcial em adultos. Uma das grandes vantagens da droga é seu perfil de tolerabilidade melhor do que suas priminhas, e a possibilidade de dose única diária.

Dezembro 13

A nova diretriz da AHA sobre o diagnóstico, acompanhamento e tratamento de hipercolesterolemia, publicada em novembro, simplesmente chegou à conclusão – após anos e anos falando o contrário – de que não há evidências de qualidade para suportar que o tratamento do colesterol seja feito com alvos fixos de tratamento… Ao invés disso, agora o guideline categoriza 4 grupos de pacientes e individualiza em cada um deles reduções em percentuais diferentes conforme as comorbidades e intenção de tratamento (prevenção primária ou secundária).

Mais leiturinhas para esta semana…

Elisabeth Rosenthal. “As Hospital Prices Soar, a Stitch Tops $500”. NYT 02 dec 2013.

Corte no supercílio: conta do hospital - U$ 2000. Fonte: New York Times.
Corte no supercílio. Conta do hospital: U$ 2000. Fonte: New York Times.

Walker et al. The Road toward Fully Transparent Medical Records. NEJM 2013.

Joe Weisenthal. Here’s The New Ranking Of Top Countries In Reading, Science, And Math. Business Insider. 04 dec 2013. 

Stecker & Shroeder. Adding Value to Relative-Value Units. NEJM 2013.

Gangorra da ciência 4.0: ATP 4 agora manda esquecermos os níveis de LDL…

Assim fica difícil trabalhar.

Primeiro, começam a focar, focar, focar nos níveis de LDL. Ficaram uns 10-12 anos baixando cada vez mais os alvos terapêuticos do CT e LDL, e ultimamente, em quem tinha doença cardiovascular ou aterosclerose manifesta, os recomendados eram alvos de LDL < 70…

Agora… Caros amigos, estou eu aqui… Sabadão… Tranquila, no conforto do meu lar… Zapeando entre um canal e outro da TV, e lendo minhas rotinas de leitura da Internet, quando vejo, atônita, a manchete no theheart.org (uma das minhas leituras habituais; recomendo o site, nos dá uma atualização clínica-cardiovascular muito boa!)::: “Novas diretrizes de colesterol abandonam o LDL”…

Assim realmente, fica difícil…

Vou ler isso melhor… Depois escrevo mais… Preciso estudar melhor e ler bem, ver o que foi isso!

PS. Link do paper (novo statement — ATP4)

Leiturinhas…

Rosa-Jr et al. Active extravasation of contrast within the hemorrhage (spot sign): a multidetector computed tomography finding that predicts growth and a worse prognosis in non-traumatic intracerebral  hemorrhage. Arq Neuropsiquiatria 2013. Até onde eu saiba (perdão se estou errando)… Primeira série brasileira de AVCH publicada — que estudou especificamente o spot sign… Ôh gente…!!!!!  Quando vamos nos convencer (e conseguir convencer os radiologistas, diretores, gestores de hospitais, etc, etc,etc…!?!?) de que precisamos fazer isso ROTINEIRAMENTE nos nossos doentes todos com AVCH hiperagudo?! Depois este artigo merece um post separado!!!!

Lavie et al. Vitamin D and cardiovascular health. Circulation 2013. Quando seu paciente perguntar para que serve a vitamina D na saúde cardiovascular, você saberá responder lendo este artigo curtinho e enxuto sobre o tema.

Larson et al. New Insights into the Dementia Epidemic. NEJM 2013. Artigo da sessão Perspectives, comentário sobre estudos epidemiológicos e incidência crescente das demências.

Hametner et al. Prolonged Low-Dose Thrombolysis in Posterior Circulation Stroke. Neurocritical Care 2013. Experiência retrospectiva do grupo de Neurovasculares de Heidelberg com infusão lenta de rTPA em AVCi vertebrobasilar. Interessante referência, principalmente pra os mais corajosos de plantão (como eu :))…

Fleg et al. Secondary Prevention of Atherosclerotic Cardiovascular Disease in Older Adults: A Scientific Statement From the American Heart Association. Circulation 2013. Consenso recente da AHA sobre o tema. Pra quem vê muitos vovôs e vovós no consultório (como eu…:)) e não quer ficar boiando nas condutas clínicas.

Majeed et al. Management and Outcomes of Major Bleeding During Treatment With Dabigatran or Warfarin. Circulation 2013. Artigo original sobre as diferenças entre sangramentos maiores de usuários de warfarina e dabigatran.

Solomon CG. Adult Attention Deficit–Hyperactivity Disorder. NEJM 2013. Mais comum do que costumamos imaginar.

Verheugt FWA. Antithrombotic Therapy During and After Percutaneous Coronary Intervention in Patients With Atrial Fibrillation. Circulation 2013. Guia prático para que você saiba manejar seu doente com FA que está anticoagulado, quando algum cardio por aí quiser passar um stent farmacológico nele… Leia e me responda depois: Já aconteceu com você?! Leitura boa e rápida sobre terapia tripla – como dizem os americanos – “a hot topic”, e as evidências atuais neste controverso tema.

Choosing Wisely: Agora é a vez da Sociedade Americana de Cefaleia

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Continuando aquela campanha de divulgação sobre coisas fúteis e sem necessidade que muitos médicos e especialistas fazem na sua prática diária, a American Headache Society (AHS) publicou na revista Headache um artigo com os Top 5 em não-recomendações para o manejo de pacientes com cefaleia. A lista partiu de uma pré-seleção de 11 recomendações, tudo publicado no paper, que está free access na internet, na página da revista.

Vejam abaixo os Top 5 “DON’TS” na área de Cefaleias:::

  • Não prescreva exames de neuroimagem para pacientes com cefaleias estáveis que preenchem critérios para migrânea – enxaqueca.
  • Não faça exame de tomografia do crânio para cefaleia, quando uma ressonância magnética pode ser feita, exceto no contexto de uma emergência (pronto-socorro).
  • Não recomende procedimento de desativação cirúrgica de trigger points de enxaqueca a não ser em casos randomizados para estudos clínicos.
  • Não prescreva opióides ou medicações contendo butalbital como terapia de primeira escolha para transtornos de cefaleia recorrente.
  • Não recomende o uso prolongado e/ou frequente de medicamentos analgésicos para cefaleia.

LINKS

Loder et al. Choosing Wisely in Headache Medicine: The American Headache Society’s List of Five Things Physicians and Patients. Headache 2013.

Edoxaban: Mais um para o concorrido mercado de NoACs !!!

Por Maramélia Miranda

Coitadinha da warfarina. Ficou mais de cinquenta anos sozinha, livre, leve e solta, no topo do altar, a única alternativa para anticoagular os pacientes.

Agora, nos últimos 5-6 anos, chovem alternativas de novos agentes, atualmente três deles em franca ascenção de uso mundialmente (dabigatran, rivaroxaban e apixaban).

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Direto de Dallas, no congresso da AHA 2013, trago novidades da apresentação, concomitantemente com a publicação online na NEJM, dos resultados do trial avaliando o mais novo inibidor de fator Xa, denominado edoxaban, que foi comparado à warfarina, na prevenção de AVC ou embolia sistêmica em Fibrilação Atrial (FA). Mais uma vez, um trial com resultados de não-inferioridade, mas com significativas menores taxas de sangramento, semelhante aos seus outros concorrentes.

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O ENGAGE AF-TIMI – Effective Anticoagulation with Factor Xa Next Generation in Atrial Fibrillation—Thrombolysis in Myocardial Infarction 48  estudou 21105 pacientes com FA de médio e alto risco para três braços de tratamento: dose alta ou baixa de edoxaban, e warfarina. O tempo médio de follow-up foi de 2,8 anos, e o estudo ocorreu em 1393 centros em 46 países (média de 15 pacientes/centro). O tempo médio de usuários de warfarina dentro da faixa terapêutica foi de 68,4%.

Resultados

Ambas as doses avaliadas do edoxaban (30 e 60mg) em tomada única diária foram superiores na ocorrência de AVC hemorrágico / hemorragia intracraniana, em relação à warfarina.

A dose maior teve uma tendência de maior efetividade do que a warfarina (p=0,02), mas os dois regimes (maior e menor dose) foram tão efetivos quanto a nossa boa e velha companheira de ambulatórios de AP…

Uma questão interessante do ENGAGE é que pela primeira vez um trial em NoACs possibilitou o ajuste das doses da droga (cerca de 1/4 dos pacientes randomizados), de acordo com perfil de função renal do paciente, peso e interação com drogas, como quinidina e verapamil, permitindo que os sujeitos com estes ajustes pudessem se manter no estudo e sem resultar em questões maiores de segurança.

Ou seja, agora, a nossa tabelinha de NoACs deverá ser atualizada… Abaixo a versão “desconfigurada” dela (ainda não sei colocar tabelas ordenadamente aqui no WP… 🙁 

Para vê-la originalmente, clique AQUI.

tabela NoACs

Estudo

RE-LY

ROCKET-AF

ARISTOTLE

ENGAGE-AF-

TIMI-48

Droga

Dabigatran

Rivaroxaban

Apixaban

Edoxaban

N

18113

14264

18201

21105

Dose

110mg 2xd

150mg 2xd

20mg 1xd

5mg 2xd

30mg 1xd

60mg 1xd

AVC total / Embolia sistêmica

Não-inferior

Superior

ITT: Não-inferior /

Tx: Superior

Superior

Não-inferior

Não-inferior (p=0,02)

HIC

Superior

Superior

Superior

Superior

Superior

Superior

Sangramentos

Inferior

Similar

Similar

Inferior

Superior

Inferior

Mortalidade

Similar

P=0,05

Similar

Superior

Superior

Superior

AVCi

Inferior

Similar

Similar

Superior

Inferior

Similar

TTR médio

64%

55%

62%

68%

Descontinuou a droga

21%

23%

23%

32%

34%

 

 

App do dia

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JetScanner – custa U$ 2.99, mas HOJE e nos próximos dias está gratuito para usuários do iPhone… Pra que serve? Para transformar qualquer foto que vc tirar em um arquivo PDF… Depois é só gravar e salvar em qualquer serviço de nuvem, ou enviar via email… Ou seja, basica e diretamente, transforma seu smartphone em um scanner!!!! Muito bom. PS. Aproveitem para baixar e experimentar o App enquanto ele está free, porque daqui uns 2-3 dias… Acabou o que era doce…

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Manual de Rotinas para Atenção ao AVC

Por Maramelia Miranda

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Para os profissionais da rede pública, para as UBSs, para os hospitais públicos, para as UPAs, para os hospitais privados que já possuem protocolos de AVC e para os que ainda não tem! Para os neurologistas em suas consultas diárias, para os enfermeiros e enfermeiras na atenção básica e intrahospitalar. Para os fisioterapeutas, TOs, técnicos e auxiliares de enfermagem. Para os gestores!!!!

Para quem quer saber mais, ver escalas, fluxogramas, algoritmos de atendimento.

Está tudo escrito, detalhadinho, neste manual desenvolvido pelo Ministério da Saúde, sob a coordenação da Dra. Sheila Martins e com o auxílio de expertises na área. Edição novíssima, de 2013. Para baixar o Manual, CLIQUE AQUI ou na figura acima (capa do Manual). ARQUIVO EM PDF.

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Conhecimento é sempre bom.